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Sinais de celulares não serão bloqueados na posse de Jair Bolsonaro

Espaço aéreo de Brasília terá restrição. Mísseis teleguiados e caças ficarão de prontidão para serem usados caso necessário

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ERNESTO RODRIGUES/ESTADAO CONTEUDO
Apoiadores de Bolsonaro comeÁam a se reunir na Esplanada dos MinistÈrios
1 de 1 Apoiadores de Bolsonaro comeÁam a se reunir na Esplanada dos MinistÈrios - Foto: ERNESTO RODRIGUES/ESTADAO CONTEUDO

Sinais de celulares não serão bloqueados na posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), em 1º de janeiro de 2019. Equipamentos cedidos pelo Exército atuarão apenas para impedir o voo de drones e bloquear aparelhos que funcionem em frequência clandestina. A informação foi confirmada pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República.

No início do mês, integrantes da equipe de segurança chegaram a informar que os celulares não funcionariam na Esplanada dos Ministérios. A preocupação principal seria a possibilidade de acionamento remoto de explosivos no caminho pelo qual passará o presidente eleito, o qual foi esfaqueado durante a campanha e é alvo de ameaças de grupos que se intitulam terroristas, conforme mostrou o Metrópoles nesta quinta-feira (27/12).

Posse
A solenidade que marcará o início da gestão de Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto está prevista para começar às 14h05 do dia 1º de janeiro. Um ensaio para ajustar ações de logística e do esquema de segurança foi realizado no último dia 23. Outra simulação deve ocorrer no próximo domingo (30/12).

Haverá atiradores estrategicamente posicionados no terraço do Palácio do Planalto e demais monumentos da Praça dos Três Poderes: Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF). Militares também estudaram a área onde Bolsonaro receberá a faixa presidencial e definiram pontos de observação.

Caças e mísseis
O espaço aéreo terá regras especiais com restrições específicas para o sobrevoo do DF no dia 1º. A operação prevê a criação de áreas de exclusão, com três níveis de restrição a partir da Praça dos Três Poderes, em que só aeronaves autorizadas irão sobrevoar.

Reprodução/FAB

 

Na área vermelha, que compreende um raio de 7,4km, o sobrevoo será proibido. As únicas exceções são um helicóptero da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) da Força Aérea Brasileira (FAB).

Já a área amarela, que cobre um raio de 46,3 km, abrangendo inclusive o Aeroporto Internacional de Brasília, será considerada restrita. Para sobrevoar o espaço, vai ser necessário coordenar autorizações junto à FAB. Já a área branca, considerada reservada, abrange um raio de 129,6km. Para sobrevoá-la não será necessário requerer autorização, mas a apresentação do plano de voo é obrigatória.

As aeronaves F-5M, A-29, H-60 Black Hawk, H-36 Caracal, RQ-900 Hermes e C-98 Caravan, além de artilheiros munidos de mísseis teleguiados, estarão de prontidão para acionamento se algum veículo aéreo descumprir as ordens da FAB e colocar em risco a segurança da posse.

Segundo a FAB, esse conceito de estrutura militar para gerenciar o fluxo de tráfego aéreo já foi adotado em grandes eventos sediados pelo Brasil: na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), em 2012; na Copa das Confederações de Futebol FIFA Brasil 2013; na Jornada Mundial da Juventude; na Copa do Mundo de Futebol FIFA Brasil 2014; e nas Olimpíadas Rio 2016.

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