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Silvinei não pode ser comparado aos “idiotas” do 8/1, diz defesa

Defesa do ex-PRF disse que a ligação de Silvinei Vasques nos atos golpistas “trata-se de insinuação maldosa formulada para além do absurdo”

atualizado

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Advogado Eduardo Pedro Nostrami Simão, que defende o ex-diretor da PRF Silvinei Vasques
1 de 1 Advogado Eduardo Pedro Nostrami Simão, que defende o ex-diretor da PRF Silvinei Vasques - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O advogado Eduardo Pedro Nostrani Simão afirmou que o cliente dele, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, não pode ser comparado aos “idiotas” do 8 de janeiro, em referência aos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que depredaram a sede dos Três Poderes, em Brasília.

“De fato, tolos foram os que pediram intervenção na porta dos quarteis. Não conhecem nada de história e nem da importância da democracia. O requerente [Silvinei] não pode ser comparado a esses idiotas, de nenhuma forma”, diz trecho de nota.

Em nota, a defesa solicitou ao juízo da 15ª Vara Federal para que os advogados do Senado Federal, da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas de 8 de janeiro, compartilhem os depoimentos e documentos que provam a participação do ex-chefe da PRF nos atos antidemocráticos.

Para o advogado, as insinuações são “gravíssimas e totalmente fora do esquadro”, “uma verdadeira versão fantasiosa digna de utilização de camisa de força”. Simão também informou que vai solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a notificação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para que o parlamentar expresse se concorda com os termos utilizados pelos advogados da Casa Alta.

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Silvinei Vasques é investigado pelo Ministério Público Federal devido a uma operação da PRF realizada nas estradas durante o domingo das eleições presidenciais
Advogado Eduardo Pedro Nostrami Simão, que defende o ex-diretor da PRF Silvinei Vasques
Advogado Eduardo Pedro Nostrami Simão, que defende o ex-diretor da PRF Silvinei Vasques
Michelle Bolsonaro e Silvinei Vasques durante evento na Fenaprf
Silvinei Vasques foi diretor-geral da PRF no governo Bolsonaro
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Ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques fala à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro

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Exército tem “baixa envergadura moral”, diz advogado de Silvinei

Segundo Simão, a ligação de Silvinei aos atos golpistas “trata-se de insinuação maldosa formulada para além do absurdo”. A defesa alega que o cliente estava aposentado em Santa Catarina e “nunca (nem em sonho) teve o desejo de que o Exército Brasileiro assumisse o poder, tanto por faltar legitimidade constitucional como por falta de envergadura moral de uma grande parte de seus comandantes”.

Ainda conforme a nota, a acusação está “tratando o requerente como idiota” ao insinuar que Silvinei tinha interesse de que o país fosse governado por uma “egrégora de tão baixa envergadura moral”. No texto, Simão alegou que “é preferível a anarquia do que conceder o poder a essa gente, diga-se ainda que só de passagem”.

“Estão tratando o requerente como idiota ao insinuar que o ele tinha interesse de que o país fosse governado por uma egrégora de tão baixa envergadura moral. É preferível a anarquia do que conceder o poder a essa gente, diga-se ainda que só de passagem”, diz nota.

STF derruba quebra de sigilo

Em 3 de outubro, o ministro Nunes Marques, do STF, suspendeu as quebras de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático do ex-chefe da PRF, que tinham sido aprovadas pela CPMI dos Atos Golpistas de 8 de janeiro, no Congresso Nacional.

Nova transferência de Silvinei

Em 12 de setembro, Silvinei Vasques foi transferido, novamente, para a ala de vulneráveis do Complexo Penitenciário da Papuda no Distrito Federal. O ex-diretor da PRF está preso desde 9 de agosto com autorização do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Ele é investigado por suposto uso da máquina pública para interferir na eleição de 2022.

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