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Shopee diz ser a favor de imposto de 20% em “comprinhas” de até US$ 50

A plataforma on-line Shopee reforçou o posicionamento a favor da retomada da taxação sobre compras internacionais de até US$ 50

atualizado

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A plataforma de compras on-line Shopee se manifestou “a favor do imposto de importação de 20%” em compras internacionais de até US$ 50 (R$ 259, na cotação de 29 de maio), aprovada pela Câmara dos Deputados nessa terça-feira (28/5).

Em nota, a plataforma reforçou o posicionamento a favor com a retomada da taxação nas “comprinhas” para produtos de até US$ 50 e “do empreendedorismo brasileiro”. A Shopee informou que 90% das vendas no Brasil são de vendedores nacionais.

“A Shopee apoia a medida aprovada ontem pela Câmara dos Deputados que estabelece a alíquota de 20% de imposto de importação para produtos de até USD 50 e a isonomia tributária”, diz trecho de comunicado.

“Nosso foco é local. Queremos desenvolver cada vez mais o empreendedorismo brasileiro e o ecossistema de ecommerce no país, e acreditamos que a iniciativa trará muitos benefícios para o marketplace”, enfatizou a plataforma.

A Shopee reforçou que “não haverá impacto para o consumidor que comprar de um dos nossos mais de 3 milhões de vendedores nacionais que representam nove em cada 10 compras na Shopee no país”, explicou.

FIEMG diz que imposto de 20% é avanço

A Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) também se mostrou a favor da retomada do imposto de importação para itens de até US$ 50 comprados em sites internacionais. Para eles, a medida é “um avanço para combater um equívoco do governo que tem custado R$ 100 bilhões ao ano aos cofres públicos e prejudicado a indústria nacional”.

De acordo com o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, mesmo sendo “um avanço”, a alíquota de 20% ainda é “insuficiente para garantir a isonomia dos produtos brasileiros”. “Essa alíquota não garante a competitividade entre os produtos nacionais e os importados, mas é um primeiro passo e tenho certeza de que outros virão para atingir esse objetivo”, disse.

“Precisamos garantir que o produto importado pague o mesmo tributo que o produto nacional. E se algum dia houver a isenção, que isente o produto nacional, não o importado”, defendeu Roscoe.

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