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Setor produtivo se manifesta sobre alta da Selic, que chega a 12,25%

Colegiado se reuniu nesta quarta-feira (11/12) para último encontro do ano e decidiu por aumento de 1 ponto porcentual na taxa

atualizado

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Renata Mello / Firjan
Curso de solda da Firjan
1 de 1 Curso de solda da Firjan - Foto: Renata Mello / Firjan

Instituições do setor produtivo reagiram negativamente à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de elevar a taxa básica de juros, a Selic, em 1 ponto porcentual (p.p.). A taxa anual agora passou para 12,25%.

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) classificou o aumento da Selic em 1 ponto porcentual em como “excessivo”. Embora a decisão seja do Copom, a instituição avaliou que o incremento na taxa é responsabilidade do governo federal.

“A federação reconhece que o patamar elevado da taxa de juros reflete, em grande parte, o cenário atual de desconfiança com relação à trajetória da dívida pública”, manifestou a federação, em nota.

Para a Firjan, o equilíbrio das contas públicas é um dos principais pontos que o governo federal precisa agir para reverter o cenário. “O grave problema da sustentabilidade das contas públicas não for resolvido, o país não terá espaço no orçamento para investir em bases essenciais para o aumento da produtividade.”

A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) divulgou, também em nota, a contrariedade com o aumento da Selic. O presidente da instituição, Flávio Roscoe, classificou o patamar atual da taxa básica de juros como “insustentável”.

“A FIEMG defende cortes urgentes na Selic como medida essencial para estimular o setor produtivo e evitar um ciclo de estagnação econômica”, afirmou a instituição, em nota.

A decisão do Copom já era estimada pelo mercado, mas a maioria das apostas era de que o aumento seria um pouco menor, de 0,75 ponto porcentual. O último reajuste na taxa havia sido de 0,5 ponto porcentual, em novembro, mas a expectativa de não fechar o ano com a inflação dentro da meta e a disparada do dólar no ano, que fechou esta quarta-feira a R$ 5,96, pressionaram o colegiado do Banco Central para uma decisão mais enérgica.

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