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Servidores querem assinar aumento de benefícios em reunião com governo

Ministério da Gestão marcou reunião com os servidores do Executivo federal para assinar o Termo de Compromisso que permite o reajuste

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1 de 1 Mobilização de servidores da educação para reajuste 7 - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

Servidores do Executivo federal esperam assinar, nesta quinta-feira (25/4), acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) para receber o reajuste nos benefícios (auxílio-alimentação, per capita da saúde complementar e assistência pré-escolar).

A proposta foi formalizada em 10 de abril e o governo deu um prazo para as categorias discutirem em suas bases.

A reunião desta quinta está marcada para as 16h, na Esplanada dos Ministérios, e a expectativa é que seja assinado o Termo de Compromisso da Campanha Salarial de 2024, o que viabiliza a publicação da portaria reajustando os valores dos benefícios.

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Ato em Brasília acontece enquanto governo se reúne com representantes dos servidores da educação
Universidades e institutos federais estão em greve por melhores condições
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Nessa terça-feira (23/4), durante um café da manhã com jornalistas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou que haverá represálias para os servidores em greve, em meio a paralisações de funcionários do Banco Central, técnicos de universidades e agentes ambientais.

O chefe do Executivo evitou cravar uma proposta e se limitou a dizer que dará “o que pudermos”.

“Ninguém será punido neste país por fazer greve. Nasci fazendo greve e devo aos trabalhadores de São Bernardo. Eles têm de compreender, porque a gente dá o que pode”, afirmou.

Segundo a Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef), que representa 80% do Executivo Federal, serão beneficiados mais de 1,2 milhão de funcionários públicos.

Diferentemente do ano passado, quando foi concedido um reajuste linear (geral para todos) de 9%, em 2024 o governo não concedeu reajuste nas remunerações, sob a alegação de falta de espaço orçamentário.

A alternativa apresentada foi de correção nos benefícios, com a justificativa de que ela tem impacto maior sobre aqueles que ganham menos.

O reajuste valerá a partir de maio deste ano e será pago retroativamente em junho, ou seja, a parcela que não foi paga em maio será paga em junho, juntamente com a parcela daquele mês.

Valores para benefícios de servidores

O auxílio-alimentação deverá subir de R$ 658 para R$ 1 mil; o auxílio-saúde, de R$ 144 para R$ 215; e o auxílio-creche, de R$ 321 para R$ 484,90. Os valores ofertados pelo governo representam um aumento de 51,06%, e os recursos para bancá-lo já estão reservados no Orçamento de 2024.

Funcionários públicos ainda demandam a equiparação com os valores pagos pelo Executivo àqueles do Legislativo e Judiciário. Para fins de comparação, o Legislativo paga R$ 1.331,59 em auxílio-alimentação, enquanto o Judiciário paga R$ 1.182,74.

O governo considera legítima a demanda por equiparação, mas frisa que a proposta de reajuste nos auxílios não tem precedentes.

“Nós estamos trabalhando na linha da equiparação. Como os Poderes são independentes, cada Poder consegue oferecer o seu próprio reajuste para esses benefícios”, disse o secretário de Gestão de Pessoas do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), José Celso Cardoso Jr., na última semana.

Segundo ele, devido ao fato de o Poder Executivo ter um contingente maior de funcionários, o impacto desses benefícios é “muito maior” do que nos outros Poderes.

“Pela primeira vez, foi feita uma proposta de reajuste do auxílio-alimentação que praticamente converge, que dá uma sinalização de aproximação muito importante em relação ao mesmo benefício dos outros Poderes”, defendeu Cardoso.

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