Servidores do ICMBio aderem à paralisação por melhores condições
De acordo com Ascema Nacional, mais de 600 servidores do ICMBio também subscreveram carta no sentido de suspender as atividades de campo
atualizado
Compartilhar notícia
Após cerca de 1,4 mil funcionários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) cruzarem os braços por melhores condições de trabalho, servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) aderiram ao movimento nesta quinta-feira (4/1).
A reunião da Associação Nacional dos Servidores de Carreira Especialista em Meio Ambiente (Ascema Nacional), que contou com a presença de representantes dos servidores ambientais federais de todo o país, terminou com indicativo de greve.
De acordo com nota divulgada à imprensa, mais de 600 servidores do ICMBio também subscreveram o documento no sentido de suspender as atividades de campo, incluindo fiscalização, vistorias e pesquisas, até que o governo apresente resposta às reivindicações.
Os representantes decidiram intensificar as ações de mobilização por melhores condições da carreira e convocar assembleias em todas as bases nos estados e no Distrito Federal.
“A partir da próxima semana, assembleias nos diferentes estados do país serão realizadas com o objetivo de decidirem, no âmbito local, as atividades que se somarão ao movimento de paralisação dos órgãos do Ibama, ICMBio, Serviço Florestal Brasileiro e Ministério do Meio Ambiente”, diz a nota.
O texto destaca ainda que as negociações com o Ministério de Gestão e Inovação (MGI) estão estagnadas há cerca de três meses, e que nenhuma resposta sobre a proposta de reestruturação foi dada à categoria.