Servidor público dirigia carro que atropelou e matou garçom no Rio
Felipe Zelino trabalhava na Subprefeitura de Jacarepaguá até a manhã desta sexta (26/8). Ele é acusado pelo acidente fatal no último dia 30
atualizado
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Rio de Janeiro – Funcionário da Prefeitura do Rio se apresentou na manhã desta sexta-feira (26/8) para prestar depoimento sobre a morte do garçom Rhenê Rodrigues Martins, de 30 anos. A vítima foi atropelada no último dia 30 e o condutor do veículo não prestou socorro.
Felipe Zelino Vitório Moitinho trabalhava na Subprefeitura de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio, até a manhã desta sexta, quando pediu exoneração. Ao Extra, o delegado Leandro Gontijo, da 16ª DP (Barra da Tijuca), afirmou que o motorista foi identificado após trabalho de inteligência, que cruzou dados.
Na noite do atropelamento, Felipe dirigia um carro que era alugado pela Subprefeitura. Rhenê foi atingido na pista do BRT, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, por volta das 20h. Ele foi levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, que fica no mesmo bairro, mas já deu entrada na unidade sem vida.
De acordo com a TV Globo, Felipe chegou a mentir sobre o acidente. Com medo de perder o emprego, informou no Boletim de Registro de Acidente de Trânsito (BRAT), no site da Polícia Militar, que atropelou um cavalo. O documento gerado também foi usado para justificar o amassado no veículo.
Em nota ao Metrópoles, a Subprefeitura de Jacarepaguá confirmou a exoneração de Felipe. A pasta alega ainda que não tinha sido informada sobre o acidente e que está à disposição da polícia para as investigações. Rhenê, que é natural do Ceará, deixou a esposa, três filhos e dois enteados.