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Servidores querem 13,5% de reajuste, mas governo prepara nova proposta

Sindicatos representantes dos servidores federais não aceitaram os 7,8% propostos inicialmente. Governo pede tempo para trazer outro valor

atualizado

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Rafaela Felicciano/ Metrópoles
Pessoas estão segurando bandeiras e cartazes na cor amarela. Pessoas se aglomeram em um espaço público fazendo alguma espécie de manifestação e usam roupas pretas com as mesmas nomenclaturas com estampas. As blusas são pretas e as frases nelas têm a cor amarela
1 de 1 Pessoas estão segurando bandeiras e cartazes na cor amarela. Pessoas se aglomeram em um espaço público fazendo alguma espécie de manifestação e usam roupas pretas com as mesmas nomenclaturas com estampas. As blusas são pretas e as frases nelas têm a cor amarela - Foto: Rafaela Felicciano/ Metrópoles

Centrais sindicais representantes dos servidores públicos federais e o governo federal não chegaram a um acordo em torno do percentual que será dado ao reajuste salarial da categoria. Reunidas nesta terça-feira (28/2) para uma nova rodada de negociação, as partes não bateram o martelo.

Os sindicatos rejeitaram os 7,8% oferecidos inicialmente pelo Planalto e apresentaram uma contraproposta de 13,5%. Sem aceitar de imediato, o governo – representado principalmente pelo Ministério da Gestão e Inovação – solicitou mais tempo e se comprometeu a levar à mesa de negociação uma tréplica – um novo percentual para o reajuste. Este próximo encontro deve ocorrer entre sexta-feira (3/3) e terça-feira (7/3).

Na rodada do dia 16 de fevereiro, o governo propôs à categoria um reajuste linear de 7,8% e um aumento no vale-alimentação de R$ 200. Se a proposta tivesse sido aceita na ocasião, passaria a valer já em 1º de março e causaria um impacto de R$ 11,2 bilhões nas contas públicas.

Vale lembrar que os salários dos servidores federais estão congelados há seis anos. Ao longo da pandemia de Covid-19 uma lei manteve os vencimentos de 2020 e 2021, mas algumas categorias estão sem reajustes desde 2017. Porém, mesmo se houvesse a recomposição de 7,8%, o valor ficaria abaixo do desejado pela categoria para compensar a defasagem registrada no governo de Jair Bolsonaro (PL).

Mesa de negociação

Coordenada pelo Ministério da Gestão, a Mesa Nacional de Negociação Permanente é formada por duas bancadas: a governamental e a sindical. A primeira é composta pelo Planejamento e Orçamento, Fazenda, Casa Civil, Trabalho e Emprego, Previdência Social, Secretaria Geral da Presidência, Educação e Saúde.

Já a sindical é formada pelas entidades representativas dos servidores públicos federais de âmbito nacional.

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