Servidores do Banco Central marcam protesto para esta quarta (4/5)
Sindicato afirma que não há diálogo com o presidente do BC. Protesto está marcado para 17h desta quarta-feira (4/5)
atualizado
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Os servidores do Banco Central retomaram nessa terça-feira (3/5) a greve por reajuste salarial. Segundo o sindicato, mais de 50% dos servidores aderiram, mas o número pode crescer. Além da correção dos salários pela inflação acumulada desde o último reajuste, o que soma 27% de aumento, pleiteiam o reajuste da carreira de técnicos e de analistas no BC.
O sindicato afirma que não conseguiu agendar reunião com o presidente do Banco, Roberto Campos Neto, nem com ministros do governo. Está previsto para esta quarta-feira (4/5), entre as 17h até às 19h, um protesto em frente ao edifício do Banco Central, em Brasília. Isso ocorrerá em dia de reunião do Copom, Comitê de Política Monetária. Os servidores reclamam da “intransigência” do governo em não se dispor a negociar com a classe.
Deputados marcaram presença nesse ato, como o deputado professor Israel Batista (PSB-DF) e a deputada Erika Kokay (PT-DF). A classe dos servidores afirma que a pauta não é política, mas salarial.
Os servidores se dizem indignados desde dezembro, quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) prometeu ajuste aos policiais. Carreiras de servidores federais, como do Itamaraty e do Banco Central, passaram a reivindicar o aumento.
Diante do conflito, o presidente recuou e prometeu reajuste mais modesto à classe policial, de 5%.
Os servidores que reiniciaram nessa terça-feira já paralisaram por 19 dias em abril. Além deles, funcionários do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e do Ministério do Trabalho e Previdência estão parados desde o fim de março, o que acumula, no caso deles, mais de 1 milhão de agendamentos.
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