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Servidores do Banco Central anunciam protesto virtual: “Último alerta”

Profissionais cobram reunião urgente com o ministro da Casa Civil para tratar da reestruturação de carreira. Serviços não serão paralisados

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Banco-Central
1 de 1 Banco-Central - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Servidores do Banco Central (BC) realizarão atos virtuais nacionais, nesta terça-feira (13/9) e na quarta-feira (14), em protesto contra a demora do governo federal em enviar a medida provisória da reestruturação de carreira para o Congresso Nacional. A mudança foi um dos termos do acordo que encerrou a greve da categoria, entre abril e julho deste ano.

As mobilizações ocorrerão on-line, entre 14h e 16h. Durante os atos, não haverá paralisação dos serviços, por se tratar “apenas de um alerta”, segundo informou o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad.

“Mas foi o último alerta! Os servidores do BC estão cobrando reunião urgente com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, a fim de resolver o pleito da reestruturação de carreira de uma vez por todas”, diz a nota do sindicato.

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O aumento salarial para a área da segurança partiu de uma demanda do próprio presidente
No fim de 2021, antes da votação do Projeto de Lei Orçamentária (PLOA), o Ministério da Economia enviou um ofício ao Congresso Nacional pedindo que fossem reservados R$ 2,5 bilhões para reajustes salariais em 2022
No entanto, o orçamento enviado só prevê correção salarial para a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen)
Como consequência, servidores da Receita Federal e do Banco Central começaram a entregar cargos, em protesto
Além disso, o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), composto por mais de 30 categorias, programou para 18 de janeiro o Dia Nacional de Mobilização. A intenção é pressionar o governo a conceder reajuste para todos os servidores
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O governo Bolsonaro vive período conturbado com alguns servidores públicos. Tudo começou depois que foi anunciado reajuste salarial para policiais, mas o aumento financeiro de outras categorias ficou de fora dos planos

Hugo Barreto/Metrópoles
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O aumento salarial para a área da segurança partiu de uma demanda do próprio presidente

Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
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No fim de 2021, antes da votação do Projeto de Lei Orçamentária (PLOA), o Ministério da Economia enviou um ofício ao Congresso Nacional pedindo que fossem reservados R$ 2,5 bilhões para reajustes salariais em 2022

Thiago S. Araújo/Especial para o Metrópoles
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No entanto, o orçamento enviado só prevê correção salarial para a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen)

Matheus Veloso/Especial Metrópoles
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Como consequência, servidores da Receita Federal e do Banco Central começaram a entregar cargos, em protesto

Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Além disso, o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), composto por mais de 30 categorias, programou para 18 de janeiro o Dia Nacional de Mobilização. A intenção é pressionar o governo a conceder reajuste para todos os servidores

Morsa Images/ Getty Images
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Sem resposta, servidores públicos de mais de 40 órgãos federais realizaram, no dia 18 de janeiro, protestos em frente ao Banco Central e ao Ministério da Economia, em Brasília, cobrando por reajustes com base na correção da inflação

MmeEmil / Getty Images
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Em meio à repercussão, Bolsonaro chegou a afirmar que todos os servidores merecem aumento. Contudo, em nenhum momento especificou se outras categorias, além da segurança pública, receberiam o reajuste

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A pressão do funcionalismo público por aumento salarial tem preocupado a equipe econômica. O ministro Paulo Guedes, no entanto, não esconde que é contra qualquer reajuste

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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De acordo com Guedes, o governo precisa “ficar firme”. “Sem isso, é como Brumadinho: pequenos vazamentos sucessivos, até explodir a barragem e todos morrerem na lama”, disse o ministro sobre o assunto

Fábio Vieira/Metrópoles

A entidade sindical reforça ainda que, “se a enrolação do governo continuar”, os profissionais poderão entrar, a partir da próxima terça-feira (20/9), em operação diferenciada — dificultando alguns processos de trabalho da autoridade monetária brasileira.

Os servidores fizeram uma primeira mobilização em 23 de agosto, para debater os problemas enfrentados e o futuro da mobilização, e se manifestaram pelas redes sociais. A expectativa é que os próximos atos sigam o mesmo formato, com a possibilidade de um protesto presencial.

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