metropoles.com

Saúde demite e corta aposentadoria de 7 servidores acusados de crimes

Entre os argumentos estão revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo, lesão aos cofres públicos e corrupção

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
1 de 1 Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Ao menos sete funcionários do Ministério da Saúde sofreram punições severas após cometerem irregularidades no exercício dos cargos.  Entre as sanções está a demissão de cinco servidores e a cassação de duas aposentadorias. Um dos casos envolve uma médica. O chefe da pasta, Luiz Henrique Mandetta, assina as portarias com as penalidades.

As punições aos servidores é resultado de pareceres e investigações administrativas da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Advocacia Geral da União (AGU).Os casos foram publicados nesta terça-feira (10/09/2019) no Diário Oficial da União (DOU).

Entre as infrações estão a revelação de segredos da pasta, lesão aos cofres públicos, dilapidação do patrimônio nacional, corrupção, acumulação ilegal de cargos, utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares e receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie

Uma das punições é para a médica aposentada Sandra da Silva Azevedo que infringiu dois artigos da Lei nº 8.112, que regula a atuação dos servidores públicos. Ela foi acusada de não exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo, de não  ser leal às instituições às quais servia e de não observar as normas legais e regulamentares.

Além disso, a servidora foi acusada de “proceder de forma desidiosa”, ou seja, desempenhar as atividades profissionais com preguiça, ter atrasos frequentes, muitas faltas injustificadas e desinteresse pela função.

A auxiliar operacional de serviços diversos Virlá Bellonia Rezende também foi punida por agir de forma desidiosa no trabalho. “Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais”, destaca a legislação citada pelo ministro.

Demissões
O Diário Oficial da União também trouxe demissões. O engenheiro Rodrigo Luiz Lima de Souza. Ele acabou exonerado por proceder de forma desidiosa e pela prática de ato de lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.

É o mesmo caso da agente administrativo Cremilda Rosa Lopes. A portaria assinada por Mandetta ressalta que a punição é “pelo descumprimento dos deveres funcionais previstos no art. 116, incisos I e III, bem como infração à proibição prevista no art. 117, inciso XV”.

A situação se repete com a agente administrativo Ana Maria Pereira dos Santos, com o datilógrafo Manoel Vieira Peixoto Júnior e com o administrador Wilson Werther Aguilar D’Avila.

O Metrópoles entrou em contato com o Ministério da Saúde. Por telefone, a assessoria informou que “por se tratar de atos burocráticos de recursos humanos”, não comentaria os casos.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?