Reforma administrativa na Câmara: novos servidores receberão 40% menos
Presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou proposta que também prevê progressão na carreira mais demorada
atualizado
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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quer mais do que dobrar o tempo necessário para que os novos servidores da Casa cheguem aos pontos mais altos de suas carreiras. Ele apresentou nesta quarta-feira (2/9) a líderes partidários e à imprensa uma proposta de reforma administrativa da instituição.
As ideias para enxugar os gastos da Câmara são fruto de estudos de uma consultoria, a Falconi, que Maia contratou há um ano.
Segundo o presidente da Câmara, os servidores da Casa chegam aos topos de suas carreiras em 10 anos. A ideia, segundo ele, é que sejam criados 25 passos de progressão, que seriam anuais, e que haja uma redução média de 40% nos salários desses novos servidores em relação aos atuais.
As mudanças, se aprovadas, só vão valer para novos servidores. “Acho que dá para votar muita coisa antes das eleições deste ano”, apostou Maia.
A proposta prevê ainda a redução de mil pessoas nos quadros da Câmara.
Ninguém será demitido, mas nem todas as aposentadorias serão repostas em futuros concursos.