Guedes sobre chamar servidores de “parasitas”: “Fora de contexto”
Segundo o ministro da Economia, ele se referiu a situações específicas, nos casos de estados que têm o orçamento comprometido com a folha
atualizado
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Após comparar os funcionários públicos brasileiros a “parasitas“, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira (07/02/2020) que as declarações dele foram “retiradas de contexto”. O titular da pasta falava sobre a reforma administrativa quando criticou os benefícios pagos aos servidores.
“O ministro lamenta profundamente que sua fala tenha sido retirada de contexto pela imprensa, desviando o foco do que é realmente importante no momento: transformar o Estado brasileiro para prestar melhores serviços ao cidadão”, diz trecho da nota.
Guedes ainda disse que estava se referindo a situações específicas de estados que têm “o orçamento comprometido com a folha de pagamento”. “Nessa situação extrema, não sobram recursos para gastos essenciais em áreas fundamentais como saúde, educação e saneamento”, continua a manifestação.
A declaração foi dada pelo ministro em palestra na Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EPGE) no encerramento de um seminário sobre o Pacto Federativo.
“Assédio institucional”
Ao tomar conhecimento das declarações do governo, sindicatos de servidores se manifestaram. As principais entidades de classe classificaram a fala como “lamentável”, que o ministro faz “provocações chulas” e pratica “assédio institucional”.
Mais cedo, quando falava sobre a reforma administrativa, Guedes soltou a declaração polêmica: “O hospedeiro está morrendo, o cara virou um parasita, o dinheiro não chega no povo e ele quer aumento automático”. O texto da proposta deve ser enviado ao Congresso na próxima semana.
