Governo diz ter economizado R$ 1,4 bi com trabalho remoto de servidores
Dados mostram que entre março de 2020 e junho de 2021 houve redução de gastos com diárias, passagens, entre outros itens
atualizado
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O afastamento dos servidores públicos federais das repartições gerou uma economia de R$ 1,4 bilhão aos cofres do governo. Divulgados nesta terça-feira (3/8), os dados mostram que entre março de 2020 e junho de 2021 houve redução de gastos com diárias, passagens, despesas com locomoção, energia, fornecimento de água e cópias de documentos.
Os servidores foram afastados do trabalho presencial em março de 2020 por causa da pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Confira a economia por item:
- Diárias – R$ 450.240.059
- Passagens e despesas com locomoção – R$ 512.630.210
- Serviços de água e esgoto – R$ 5.947.113
- Serviços de cópias e reproduções de documentos – R$ 57.770.977
- Serviços de energia elétrica – R$ 392.910.132
Atualmente, cerca de 190 mil servidores estão trabalhando de forma remota, o que representa aproximadamente 32% do total de servidores ativos do Executivo federal, que possui 585 mil empregados na ativa.
O governo aprovou os ganhos do teletrabalho e estuda a possibilidade de manutenção de parte desses servidores nesse modelo após a pandemia.
Até o momento, nove órgãos completaram o processo de adesão ao teletrabalho, que inclui a edição de um normativo e a instalação do sistema de gestão. Ao todo, 71 mil servidores estão neste roll.
“O Programa de Gestão aumenta a produtividade e a qualidade das entregas e reduz as despesas de custeio com água, esgoto e energia elétrica, por exemplo. A iniciativa também representa uma mudança de cultura ao substituir controle de frequência por controle de produtividade, o que contribui para aprimorar a qualidade do serviço público”, disse o Ministério da Economia, em nota.