metropoles.com

CCJ do Senado aprova reajuste a servidor do Executivo e Legislativo

Não foi divulgado o impacto para os cofres públicos da votação dessas propostas

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Beto Barata/Agência Senado
Plenário do Senado
1 de 1 Plenário do Senado - Foto: Beto Barata/Agência Senado

Um acordo entre lideranças de partidos da base aliada e da oposição ao governo do presidente em exercício, Michel Temer, permitiu a aprovação nesta quarta-feira (6/7) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado de um pacote de oito projetos de reajuste de servidores do Executivo e do Legislativo Federal. O acerto adiou a votação, por pelo menos uma semana, de três projetos que elevavam o teto do funcionalismo público ou poderiam causar um impacto financeiro em cascata em Estados e municípios.

Entre os projetos de reajuste aprovados, os senadores da CCJ retiraram dos textos aqueles que também criavam cargos – em um dos casos, 14 mil postos foram excluídos. Todas as propostas seguem para apreciação da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Não foi divulgado o impacto para os cofres públicos da votação dessas propostas.

O acordo foi costurado durante a sessão pelo líder do governo na Casa, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), após o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), ter inicialmente apresentado um requerimento para adiar a votação de todos os 11 projetos que tratam de aumentos em tramitação na CCJ.

Entre as categorias beneficiadas com o reajuste estão, entre outros, servidores da Câmara dos Deputados, do Tribunal de Contas da União, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), das agências reguladoras, da área da educação e também militares das Forças Armadas.

O senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-ministro do Planejamento, e Aloysio Nunes defenderam a aprovação dos reajustes por consideram que já tinham previsão orçamentária, em linha com o que havia sido defendido mais cedo pelo atual ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira.

Os integrantes da CCJ, contudo, adiaram a votação para pelo menos até a próxima semana dos projetos que tratam de elevação dos subsídios dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do procurador-geral da República e do defensor público-geral Federal.

A crítica feita por senadores era que, se esses aumentos forem concedidos, eles causariam um efeito cascata para os Estados e municípios. Outra preocupação dos parlamentares diz respeito ao fato de que o subsídio dos ministros do STF – atualmente em R$ 33,7 mil – também serve de base como teto salarial para todo o funcionalismo público. Ou seja, se for elevado para R$ 39,2 mil, conforme prevê a proposta, abrirá espaço para que os demais servidores possam ganhar mais.

No início da discussão, Ronaldo Caiado afirmou que a aprovação desses reajustes, no momento em que o País passa por uma grave crise fiscal, era fora de propósito. “Quero saber até quando a população brasileira, que sustenta toda essa brincadeira, vai querer aguentar?”, questionou Caiado, ao afirmar que houve uma aliança entre o atual governo e petistas para passar a proposta

Posteriormente, contudo, o líder do DEM retirou seu requerimento de adiamento da votação dos 11 projetos, mas, mesmo isolado, fez questão de registrar o voto contrário nos oito projetos votados.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?