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Bolsonaro afirma que “vai faltar dinheiro para pagar servidor público”

O presidente afirmou, nesta quinta-feira, que “não tem cabimento o funcionalismo querer aumento”

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1 de 1 Jair Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quinta-feira (14/05) que “não tem cabimento” servidores públicos pedirem aumento salarial enquanto o Brasil amarga grave crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus.

Segundo o presidente, há risco até mesmo para o pagamento de salários em dia para o funcionalismo público.

“Vai faltar dinheiro para pagar servidor público. E tem servidor que quer ter a possibilidade de ter aumento neste ano e ano que vem. Não tem cabimento, não tem dinheiro”, disse Bolsonaro, que sinalizou o congelamento de salários ao dizer que a pessoa que manda na economia é o ministro Paulo Guedes.

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Bolsonaro quando sofreu o atentado, em 2018
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O Congresso Nacional aprovou projeto que autoriza reajuste salarial das forças de segurança do Distritto Federal, pago com dinheiro repassado pela União. O presidente não sinalizou se vai sancionar o reajuste e, questionado sobre o assunto, entrou no carro sem responder, após se irritar sobre uma pergunta acerca de uma declaração do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.

Bolsonaro apareceu na porta da residência oficial com um símbolo que demonstra simpatia pela ideia de beneficiar as forças de segurança do DF: usava uma máscara com a insígnia da Polícia Militar, a mesma que os policiais utilizam.

Reajuste passou na Câmara e no Senado

A correção salarial de policiais militares, civis e bombeiros do Distrito Federal foi autorizada pelo Senado na noite dessa quarta-feira (13/05). Na manhã do mesmo dia, a proposta havia passado pelo crivo dos parlamentares da Câmara dos Deputados.

Segundo o relator do projeto e líder do governo, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), a expectativa preliminar de impacto das medidas é de R$ 505 milhões por ano.

Do total, R$ 364,29 milhões contemplam os militares locais e R$ 140,68 milhões vão para os civis. O texto foi aprovado com 70 votos favoráveis e 2 contrários. Roraima, Rondônia e Amapá também receberam permissão para dar reajustes a suas forças de segurança. Servidores ativos ou inativos desses três estados que estavam trabalhando quando eles eram territórios federais podem fazer parte do quadro funcional da União e, por isso, foram incluídos por emenda durante a negociação.

 

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