Sérgio Côrtes volta a ser preso pela Lava Jato por esquema em OSs
Contratos assinados pelo governo de Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro, com Organizações Sociais em unidades de saúde estão sob suspeita
atualizado
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Equipes da Polícia Federal estão nas ruas do Rio de Janeiro e São Paulo nesta sexta-feira (31/8) cumprindo 21 mandados de prisão. Um deles contra o ex-secretário de Saúde do governo de Sérgio Cabral, Sérgio Côrtes, que entrou na mira da Lava Jato pela segunda vez, agora por suspeitas de envolvimento na máfia das Organizações Sociais (OSs), entidades responsáveis pela administração de algumas unidades de saúde.
O juiz federal da 7ª Vara Criminal do Rio, Marcelo Bretas, foi o responsável por expedir os mandados. Outro alvo da operação é a OS Pró-Saúde, atualmente responsável pela gestão do Hospital Getúlio Vargas e do Instituto Estadual do Cérebro (IEC).
Além de Cortês, que já está preso, foi decretada a prisão preventiva dos empresários Gustavo Estellita e Miguel Iskin, que é investigado desde 2017 por suspeita de controlar um cartel de fornecedores de material e equipamentos hospitalares no Rio de Janeiro. De acordo com os investigadores, ele escolhia as empresas que venceriam as licitações e cobrava comissões que chegavam a 40% do valor total dos contratos.
Sérgio Côrtes foi preso em abril de 2017 durante a Operação Fatura Exposta, mas foi solto em fevereiro de 2018, após decisão do ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal (STF). Iskin também já foi preso outras duas vezes e solto por Gilmar Mendes. (Com informações da Agência Estado)
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