Sérgio Camargo é punido por perseguição e discriminação
Camargo teria praticado assédio moral decorrente de perseguição ideológica a trabalhadores da Fundação Cultural Palmares
atualizado
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A Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República penalizou o ex-presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP) Sérgio Camargo com censura. A penalidade é aplicada em casos de descumprimento das normas dos códigos de ética.
A penalidade pune suposta prática de assédio moral decorrente de perseguição ideológica a trabalhadores da FCP. O processo também apurou suposta “negação à existência do racismo, à importância da luta do povo negro pela sua liberdade e à importância do movimento negro, por meio de manifestação em redes sociais”.
Também esteve na mira da CEP uma suposta discriminação às religiões e lideranças religiosas de matriz africana, presentes de artigos depreciativos contra Zumbi dos Palmares publicados no site da FCP e manifestações indevidas em postagens Twitter.
Compõem a Comissão de Ética sete pessoas que preenchem os requisitos de idoneidade moral, reputação ilibada e notória experiência em administração pública. Os membros são designados pelo Presidente da República, para mandatos de três anos.
A Comissão de Ética se encarrega de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público.
Resposta
Por meio do Twitter, o ex-presidente da Fundação Cultural Palmares afirmou que tirou a instituição “da irrelevância e obscuridade, com uma gestão séria, competente e honesta”. Camargo atribuiu a penalidade a uma suposta perseguição
“A censura ética é por supostos ataques à militância vitimista no meu Twitter”, disse e completou afirmando que mantém tudo o que postou, sem recuar de absolutamente nada.
Camargo deixou o comando do órgão em março de 2022, para disputar cargo de deputado federal pelo Partido Liberal (PL), mas não consegui se eleger.