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Sérgio Cabral é transferido de volta para presídio da PM, em Niterói

Ex-governador foi transferido da unidade prisional em maio por indícios de regalias; decisão foi da 7ª Câmara Criminal do TJRJ

atualizado

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Reprodução/TV Globo
Sérgio Cabral volta ao presídio da PM
1 de 1 Sérgio Cabral volta ao presídio da PM - Foto: Reprodução/TV Globo

Rio de Janeiro – O ex-governador Sérgio Cabral foi transferido de volta para a Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói, na região metropolitana do Rio, na noite de quarta-feira (15/6).

A nova transferência de Cabral foi decidida por desembargadores da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, que entenderam que o ex-governador não teve tempo de se defender das acusações de regalias.

Em maio, ele passou pela primeira das quatro transferências em pouco mais de 40 dias, devido a indícios de regalias no presídio da PM. Dentre os benefícios que tinha por lá, foram indicados: listas de compras em restaurantes, teto revestido com isopor (usado como isolante térmico) e toalhas bordadas com seu nome.

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Caderno de contabilidade encontrado por agentes em área onde Sérgio Cabral e o tenente-coronel Claudio Luiz de Oliveira estavam durante vistoria
Anotações mostram gastos com festas
Ex-governador do Rio Sérgio Cabral
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Toalha bordada com o nome de Sérgio Cabral

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Caderno de contabilidade encontrado por agentes em área onde Sérgio Cabral e o tenente-coronel Claudio Luiz de Oliveira estavam durante vistoria

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Anotações mostram gastos com festas

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Ex-governador do Rio Sérgio Cabral

Buda Mendes / LatinContent /Getty Images

A decisão é assinada pelo desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto. De acordo com o documento, Cabral deve permanecer em Niterói até o término do processo disciplinar.

Em nota ao Metrópoles, a defesa de Cabral afirmou que a decisão foi uma correção de um erro. “A corte corrigiu uma arbitrariedade baseada em suposições, jamais em fatos e provas. O ex-governador agora voltará à unidade da Polícia Militar”, disseram os advogados Patrícia Proetti, Daniel Bialski e Bruno Borragine, que representam o ex-governador.

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