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Sérgio Banhos deixa TSE e abre vaga antes de votação contra Bolsonaro

Sérgio Banhos participou de sua última sessão na terça-feira (16/5). Ministro efetivo ficou quatro anos no cargo e não pode ser reconduzido

atualizado

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TSE/Reprodução
Sérgio Silveira Banhos
1 de 1 Sérgio Silveira Banhos - Foto: TSE/Reprodução

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Sérgio Banhos participou de sua última sessão como integrante efetivo da Corte na terça-feira (16/5). Ele tomou posse no cargo no dia 16 de maio de 2019, na classe dos juristas, para um período de dois anos, foi reconduzido e atuou na Corte por quatro anos. Agora, deixa o TSE e abre uma vaga para um novo integrante ser escolhido.

Nesta quinta-feira (18/5) será a vez de Carlos Horbach ter sua sessão de despedida. Como ambos são da classe de juristas, terão de ser substituídos por magistrados da categoria. As vagas abertas serão preenchidas a partir de lista tríplice com voto final do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Por tradição, o primeiro nome a compor a lista tríplice deve ser o da ministra substituta do TSE Maria Claudia Bucchianeri. Dois integrantes do quinto constitucional estarão “concorrendo” com ela. O nome do professor de direito e ex-diretor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) Floriano de Azevedo Marques é cotado para a lista, que será elaborada pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes.

Com a lista pronta, os escolhidos pelo TSE passarão por crivo do Supremo Tribunal Federal (STF) antes de serem enviados ao presidente Lula.

Há dúvidas se o presidente seguirá a ordem dos nomes entregues por Moraes e aprovada pelo Supremo. Em relação à Procuradoria-Geral da República, por exemplo, Lula tem afirmado que não deve indicar o primeiro colocado da lista tríplice. A escolha de Bucchianeri seguiria a tradição, mas aliados do governo defendem que o petista coloque um nome mais alinhado à sua gestão.

Os dois novos nomes escolhidos votarão no julgamento de inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL).

Votação contra Bolsonaro

A expectativa atualmente na Corte é que a Aije contra Bolsonaro seja analisada o mais breve possível. Então, o novo ministro já estaria nessa composição de análise. A troca na composição será decisiva na condenação ou na absolvição do ex-presidente.

Como é a composição do TSE

O Tribunal Superior Eleitoral é formado por sete magistrados, escolhidos da seguinte maneira:

  • três ministros são eleitos entre os membros do Supremo Tribunal Federal (STF);
  • dois ministros são eleitos entre os membros do Superior Tribunal de Justiça (STJ); e
  • dois ministros são nomeados pelo presidente da República, escolhidos entre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo STF.

O TSE elege o presidente e o vice-presidente entre os ministros do STF, e o corregedor eleitoral, entre os ministros do STJ. Para cada ministro efetivo, um substituto é eleito, mediante o mesmo processo.

Cada ministro é eleito para um biênio; a recondução após dois biênios consecutivos, porém, é proibida. A rotatividade dos juízes no âmbito da Justiça Eleitoral visa manter o caráter apolítico dos tribunais eleitorais, de modo a garantir a isonomia nos processos eleitorais.

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