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Senador resgata briga entre Gilmar e Barroso para responder críticas

Alessandro Vieira lembrou desentendimento entre Gilmar e Barroso após ministros criticarem aprovação da PEC sobre o STF no Senado

atualizado

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1 de 1 imagem colorida mostra senador alessandro vieira - Metrópoles - Foto: Pedro França/Agência Senado

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) usou as redes sociais nesta quinta-feira (23/11) para rebater ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A Suprema Corte reagiu à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 8/2021, que limita poderes do STF, no Senado Federal.

“Diante da fala do notório Gilmar Mendes sobre a PEC, só me resta citar o hoje presidente da Corte [Luis Roberto Barroso], em sessão de 2018”, escreveu Vieira.

O parlamentar, então, cita a frase: “V. Exa. [Vossa Excelência] nos envergonha, V. Exa é uma desonra para o tribunal” … “Não tem ideia, não tem patriotismo, está sempre atrás de algum interesse que não o da Justiça.”

Alessandro Vieira foi um dos quatro senadores do MDB que votou favorável à proposta, mesmo com a orientação da sigla para rejeitar o texto.

A fala resgatada pelo senador é de um desentendimento entre os ministros Gilmar Mendes e Barroso, durante sessão do STF, em 2018. O decano da Corte criticou “manobras” de outros ministros para aprovar pautas de interesse, em referência a um voto do hoje presidente do STF.

“Me deixa de fora desse seu mau sentimento. Você é uma pessoa horrível. Uma mistura do mal com atraso e pitadas de psicopatia”, disparou Barroso.

“A vida para V. Exa. é ofender as pessoas. Não tem nenhuma ideia. Nenhuma. Só ofende as pessoas. Qual é sua ideia? Qual é sua proposta? Nenhuma! É bílis, ódio, mau sentimento, mal secreto, uma coisa horrível. V. Exa. nos envergonha, V. Exa é uma desonra para o tribunal. Uma desonra para todos nós. Um temperamento agressivo, grosseiro, rude”

Entenda

Ministros do STF regiram à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita atribuições da Suprema Corte no Senado Federal, na quarta-feira (22/11). O presidente do STF, ministro Luis Roberto Barroso, abriu a sessão desta quinta-feira (23/11) do plenário com um duro discurso contra a proposta.

“Num país que tem demandas importantes e urgentes, que vão do avanço do crime organizado à mudança climática, e que impactam a vida de milhões de pessoas, nada sugere que os problemas prioritários do Brasil estejam no Supremo Tribunal Federal”, alegou Barroso.

Decano da Corte, o ministro Gilmar Mendes também comentou a aprovação da matéria, em seguida. “Esta Casa não é composta por covardes. Esta Casa não é composta por medrosos”, disse.

PEC

O Senado aprovou a PEC com 52 votos favoráveis e 18 contrários em dois turnos, que agora segue para a Câmara dos Deputados.

A PEC abarca declarações de inconstitucionalidade de atos do Congresso Nacional e concessão de liminares. As decisões monocráticas, também abordadas no texto, são aquelas proferidas por apenas um ministro da Suprema Corte.

Durante a fala inicial para leitura do parecer, o senador Esperidião Amin (PP-SC), relator da matéria, solicitou que os pedidos de vista fossem retirados do texto da PEC.

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