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Senado votará intervenção federal no DF nesta terça-feira (10/1)

Os senadores participarão de maneira remota da sessão extraordinária, marcada para as 11h desta terça-feira (10/1)

atualizado

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Rodrigo Pacheco presta homenagem a Pele
1 de 1 Rodrigo Pacheco presta homenagem a Pele - Foto: Reprodução

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-AM), marcou sessão extraordinária, às 11h desta terça-feira (10/1), a fim de votar o decreto de intervenção federal assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesse domingo (8/1). Os senadores participarão de maneira remota.

Lula assinou uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) — emprego das Forças Armadas para frear a depredação que manifestantes bolsonaristas promoveram nos prédios dos Três Poderes.

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Tropa de Choque da PM atua após invasão ao Congresso

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As dependências, não só do Senado, mas também da Câmara dos Deputados estão danificadas por conta dos ataques em Brasília. O presidente da Câmara, Arthur Lira, marcou a votação da Casa ainda para esta segunda-feira (9/1).

Pacheco e Lira retornam ao DF

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Congresso Nacional, e o deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, interromperam as férias e retornaram ao Distrito Federal no domingo (8).

O decreto de intervenção assinado por Lula permite que as Forças Armadas atuem na capital federal para a retomada da ordem pública. Por determinação da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, a Polícia Militar foi convocada para atuar na contenção aos manifestantes, mas não obteve êxito.

Atos antidemocráticos

Manifestantes bolsonaristas protagonizaram invasão aos prédios do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto durante atos antidemocráticos.

O grupo chegou às sedes dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário depois de deixar o Quartel General do Exército e marchar pela Esplanada dos Ministérios.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) disparou bombas de gás para conter os manifestantes, que ocuparam as cúpulas do Congresso e invadiram áreas internas do prédio. No Palácio do Planalto, os grupos quebraram vidraças e invadiram a rampa de acesso ao prédio, além de depredar móveis e artigos de escritório.

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