1 de 1 Fotos gerais enchente em Porto Alegre - Rio Grande do Sul
- Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini
O Senado deve começar a analisar nos próximos dias uma proposta de Emenda a Constituição (PEC) que cria um “orçamento de guerra” — fora do Orçamento-Geral da União — para calamidades climáticas, como a enfrentada pelo Rio Grande do Sul nos últimos dias, que já deixou 83 mortos. Segundo o último boletim divulgado, há ainda 111 desaparecidos.
De autoria do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), a proposta tem as 27 assinaturas necessárias para tramitar na Casa e deve ser priorizada. O plano é de que a proposta seja analisada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ainda nesta semana e siga direto ao plenário.
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Alagamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho
Ricardo Stuckert / PR
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Sobrevoo das áreas afetadas pelas chuvas em Canoas (RS)
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Cidade de Canoas inundada por conta dos temporais no Rio Grande do Sul
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Áreas afetadas pelas chuvas em Canoas (RS)
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Chuvas no centro de Porto Alegre
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Receita adia prazo de entrega do Imposto de Renda para cidades do RS
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Bombeiros de vários estados ajudam no Rio Grande do Sul
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Governo federal reconhece calamidade pública em 336 municípios do RS
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Farmácia municipal em Sinimbu
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Alimentos chegam à cidade de Sinimbu, no Rio Grande do Sul
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Exército Brasileiro ajuda na cidade de Sinimbu
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Trabalho de limpeza por voluntários em Sinimbu, Rio Grande do Sul
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Equipe de resgate trabalham 24 horas por dia
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Vários alojamentos são montados em cidades do Rio Grande do Sul
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Exército, Defesa Civil e governo estadual se reúnem no 3º Regimento de Cavalaria de Guarda do Exército, em Porto Alegre, para alinhar ações
Mauricio Tonetto / Secom
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Exército, Defesa Civil e governo estadual se reúnem no 3º Regimento de Cavalaria de Guarda do Exército, em Porto Alegre, para alinhar ações
Mauricio Tonetto / Secom
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Cidade de Porto Alegre afetada pelas chuvas
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Voluntários se organizam para ajudar as pessoas em situação de vulnerabilidade
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Ruas alagadas em Porto Alegre
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O centro de Porto Alegre ficou inundado
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Vários prédios foram atingidos pela chuva no Rio Grande do Sul
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Policiamento a cavalo no centro de Porto Alegre
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Vários pontos estão submersos em Porto Alegre
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Pessoas se arriscam na travessia de rua inundadas
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Voluntários tentam ajudar pessoas ilhadas
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Várias ruas estão intransitáveis em Porto Alegre
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Homem pula entre duas pontes para fugir dos alagamentos em Porto Alegre
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Barcos são usados no centro de Porto Alegre
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Vários pontos de Porto Alegre foram submersos
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Trabalho de limpeza dos voluntários em Sinimbu, Rio Grande do Sul
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Centro de Porto Alegre
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Voluntários se organizam para ajudar as pessoas em situação de vulnerabilidade
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Caminhões de bombeamento limpam a cidade
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300 municípios são afetados pelas chuvas no Rio Grande do Sul
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Governo federal reconhece calamidade pública em 336 municípios do RS
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Governo começa a limpeza de ruas afetadas pelas chuvas no RS
Em visita às áreas afetadas pelas enchentes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu que a ajuda ao estado chegará “sem burocracia”, acrescentando que vai auxiliar a reconstruir as rodovias.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), acompanharam Lula e falaram em medidas rápidas do Congresso em resposta à situação vivida pela população do Rio Grande do Sul.
O que diz a PEC
A PEC estabelece que o “orçamento de guerra” seja criado durante a “vigência de calamidade pública ambiental de importância regional ou local, reconhecida pelo Congresso Nacional, após solicitação do Presidente da República, somente naquilo em que a urgência for incompatível com o regime regular”.
O texto prevê que o dinheiro deve ser usado somente em “ações da União nas áreas afetadas”, com o objetivo de auxiliar as regiões.
A proposta define que as regras para o acionamento do “orçamento de guerra” sejam as mesmas incluídas na Constituição em 2021 para o regime de urgência instituído na pandemia da Covid-19.
Eis as principais regras:
dispensa de licitação e concurso público para contratação temporária e emergencial de pessoas, materiais, obras e serviços;
autorização para o Legislativo e o Executivo aprovarem medidas de aumento do gasto público sem indicar a fonte dos recursos;
permissão para o contrato de bens e serviços com empresas que tenham dívidas com a Previdência (o que é proibido em casos normais);
aval para que a União possa remanejar recursos para estados e municípios, ignorando restrições orçamentárias sobre créditos extraordinários.
Pelo texto, fica estabelecido os seguintes causas como catástrofe climática:
secas e estiagens;
inundações;
deslizamentos de terra;
rompimentos de barragem;
contaminação de rio, mar ou solo por derramamento de substância tóxica;
tempestades tropicais e ciclones;
incêndios florestais; e
outras que o Congresso Nacional julgar relevante.
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