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Senado faz sabatinas de indicados por Lula ao Cade no dia 5/12

Após sabatinas, indicados ainda terão que ser aprovados na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e no plenário do Senado

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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal marcou para o dia 5 de dezembro, terça-feira da próxima semana, a sabatina dos conselheiros indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Depois da sabatina, os nomes precisam ser aprovados pela comissão e, em seguida, pelo plenário. A indicação de autoridades acontece na modalidade de votação secreta.

A marcação da sabatina marca um avanço na retomada do Cade, que está sem quórum para realizar sessões ordinárias de julgamento.

As três últimas sessões de julgamentos de 2023 (de 7/11, 29/11 e 13/12) acabaram suspensas pelo presidente Alexandre Cordeiro, conforme despacho publicado em novembro. A última sessão ocorreu em 25 de outubro.

Formado por sete membros (o presidente e seis conselheiros), o Tribunal Administrativo do Cade exige quórum mínimo de quatro pessoas para funcionamento.

Com quatro cargos vagos, não há como o presidente instalar sessão. Isso porque, apesar de votar e ter direito a pedir vista (mais tempo para análise), o presidente não pode relatar processos.

Os indicados sabatinados no Senado

Os quatro nomes escolhidos por Lula para o Cade são: Diogo Thomson de Andrade, José Levi Mello do Amaral Júnior, Camila Cabral Pires Alves e Carlos Jacques Vieira Gomes.

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José Levi Mello do Amaral Júnior foi advogado-geral da União (AGU) de Jair Bolsonaro (PL)
Camila Cabral Pires Alves é professora Associada do Instituto de Economia da UFRJ (IE-UFRJ), onde exerce o cargo de Diretora Adjunta de Pós-Graduação e coordena o Grupo de Pesquisa em Direito, Economia e Concorrência (Gdec)
Carlos Jacques Vieira Gomes é consultor legislativo do Senado Federal em Direito Econômico e Direito Empresarial. Ele também é professor do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP)
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Diogo Thomson já foi superintendente-adjunto do Cade e gozava de apoio dentro do corpo técnico do conselho

Reprodução
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José Levi Mello do Amaral Júnior foi advogado-geral da União (AGU) de Jair Bolsonaro (PL)

Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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Camila Cabral Pires Alves é professora Associada do Instituto de Economia da UFRJ (IE-UFRJ), onde exerce o cargo de Diretora Adjunta de Pós-Graduação e coordena o Grupo de Pesquisa em Direito, Economia e Concorrência (Gdec)

UFRJ
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Carlos Jacques Vieira Gomes é consultor legislativo do Senado Federal em Direito Econômico e Direito Empresarial. Ele também é professor do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP)

IDP

Diogo Thomson foi superintendente adjunto do Cade e gozava de apoio dentro do corpo técnico do conselho. Ele ainda contou com o amparo de Vinicius de Carvalho, atual ministro da Controladoria-Geral da União (CGU) e ex-presidente do Cade.

Levi do Amaral atuou como advogado-geral da União no governo Jair Bolsonaro (PL) e auxiliar de Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o colunista do Metrópoles Igor Gadelha, o nome dele foi defendido pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, e pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Camila Pires Alves foi economista-chefe do Cade e indicada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ela é professora associada do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ao indicar uma mulher para o órgão antitruste, Lula atende, em certa medida, à cota de gênero e responde às pressões que vem recebendo por diversidade nas indicações.

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Carlos Jacques Vieira Gomes é consultor legislativo no Senado e especialista em direito econômico. O nome teria sido avalizado por Pacheco, junto a Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e senadores do MDB.

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