Senado aprova projeto que cria mais um feriado nacional. Entenda
Projeto aprovado pelo Senado busca homenagear Irmã Dulce, primeira brasileira santificada pela Igreja Católica
atualizado
Compartilhar notícia
A Comissão de Educação do Senado aprovou projeto que cria um feriado nacional em homenagem à Irmã Dulce, primeira santa brasileira. A proposta é de autoria do senador Angelo Coronel (PSD-BA) e segue para análise na Câmara dos Deputados. O PL nº 4.028/2019 foi aprovado na última quinta-feira (18/11).
A proposta prevê a comemoração do feriado nacional para 13 de março, dia em que Irmã Dulce morreu. De acordo com o documento, o feriado “objetiva homenagear a vida de uma baiana, de uma brasileira, de uma santa que se dedicou a cuidar dos pobres, acolhendo todos com muito amor e dedicação na esperança de vê-los bem de saúde e vivendo com mais dignidade”.
Dois milagres reconhecidos pela Igreja Católica foram atribuídos à Irmã Dulce, que se tornou a primeira santa brasileira em outubro de 2019. Desde então, recebeu o nome de Santa Dulce dos Pobres.
O relator do projeto de lei, senador Flávio Arns (Podemos-PR), destacou que “Irmã Dulce não é reverenciada apenas pelos católicos e
religiosos, mas por todo o povo e, em especial, pelos mais pobres”. Segundo ele, a santa dedicava-se “aos sem casa, aos que estavam na sarjeta: o marginal, a prostituta, o desvalido”.
Vida de Irmã Dulce
Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes nasceu em maio de 1914, na cidade de Salvador (BA). Desde suas primeiras missões como freira, Irmã Dulce já atuava junto aos pobres. Em 1939, a religiosa inaugurou o Colégio Santo Antônio, voltado para os operários e seus filhos.
Entre suas iniciativas mais conhecidas, está a construção do Convento Santo Antônio, que funcionava como hospital para 70 doentes. O Anjo Bom da Bahia, como era conhecida, teria realizado diversos milagres, segundo testemunhas. Um deles, a cura de um maestro que voltou a enxergar, foi a chave para ser santificada. A santa morreu em 13 de março de 1992, aos 77 anos.