Sem “poder dar reajuste”, governo Doria anuncia abono a professores
“É um abono salarial porque nós não podemos fazer o reajuste, mas todos os professores vão receber”, disse o secretário de Educação
atualizado
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São Paulo – O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (15/10) que destinará R$ 1,5 bilhão para pagamento de abono salarial para servidores do quadro do magistério da rede pública estadual. O benefício também será concedido aos temporários.
De acordo com o secretário de Educação, Rossieli Soares, a ação é inédita, não está atrelada a metas e também não será incorporada aos vencimentos.
“É um abono salarial porque nós não podemos fazer o reajuste, mas todos os professores vão receber“, disse o secretário.
Veja detalhes:
A proposta, divulgada na data em se comemora o Dia do Professor, deve ser enviada para a Assembleia de São Paulo ainda este mês. O pagamento a cerca de 190 mil profissionais será feito após aprovação do projeto de lei.
O valor será pago proporcionalmente à jornada de trabalho, com base no tempo de serviço do profissional. Isso significa que o servidor com vínculo ativo em todo o ano de 2021 receberá o valor integral, referente aos 12 meses.
Segundo o governo, os professores com carga horária de 65 horas vão receber R$ 16,2 mil e aqueles com 60 horas vão receber R$ 15 mil.
A gestão do governador João Doria ressalta que integram o quadro do magistério: dirigentes regionais de ensino, diretores de escola, professores da educação básica I (PEB I), professores da educação básica II (PEB II), professores II, supervisores de ensino e coordenadores pedagógicos.