“Existe todo um protocolo que já foi ligado para a proteção desse indivíduo infectado. O fato é que não há motivo para pânico e o estado está atento a isso, já comunicou o Ministério da Saúde para que ele possa também ligar os protocolos nas fronteiras, para que a gente tenha atenção com essa varíola dos macacos”, destacou, durante coletiva realizada em Barretos nesta sexta (10/6).
O primeiro caso foi confirmado em um homem de 41 anos, com histórico de viagem recente à Espanha e Portugal. Ele está internado e isolado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas.
Ele foi testado e a confirmação da doença veio após análise do Instituto Adolfo Lutz. O homem começou a sentir febre e dor de cabeça em 28 de maio. Todas as pessoas com as quais ele teve contato estão sendo monitoradas.
O governo de São Paulo ainda acompanha um segundo caso suspeito, de uma mulher de 26 anos, que está em um hospital público da capital. Este caso foi notificado em 4 de junho e, segundo investigação preliminar, a mulher não possui histórico de viagem recente e contato com casos suspeitos da doença.
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano
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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação
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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo
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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados
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No âmbito nacional, o Ministério da Saúde ainda monitora seis outros casos suspeitos de varíola dos macacos nos estados de Roraima, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
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