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Sem detalhar motivação, atirador de Aracruz disse que sofria bullying

Polícia investiga se há ligação entre atirador e grupos nazistas. Quatro morreram e 13 foram feridos em Aracruz (ES)

atualizado

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Imagem colorida mostra suspeito de invadir escolas no Espírito Santo e matar três pessoas - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra suspeito de invadir escolas no Espírito Santo e matar três pessoas - Metrópoles - Foto: Reprodução

O adolescente de 16 anos que cometeu um ataque a tiros em dois colégios do Espírito Santo alegou para a polícia que começou a planejar o atentado após sofrer bullying na escola em 2019. Quatro pessoas morreram e 13 ficaram feridas após a ação do atirador, na última sexta-feira (25/11), em Aracruz, no Espírito Santo. Cinco seguem internados, sendo três em estado grave.

“O adolescente alegou que nunca tinha cometido ato infracional anterior e que durante a vida estudantil teria sofrido bullying de alguns colegas, teriam chamado de apelidos e situações que o incomodaram”, relatou o delegado André Jaretta em coletiva nesta segunda-feira (28/11).

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O suspeito entra em escola no Espírito Santo após quebrar um cadeado
Momento em que atirador sai da escola no ES
Professoras Cybelle Passos Bezerra (à esquerda), Maria da Penha Pereira (centro) e a estudante Selena Sagrillo (à direita), mortas no ataque
Selena, de 12 anos, ao lado da mãe e do pai
Sobrevivente: professor de filosofia Luiz Carlos
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Suspeito de invadir escolas no Espírito Santo e matar três pessoas

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O suspeito entra em escola no Espírito Santo após quebrar um cadeado

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Momento em que atirador sai da escola no ES

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Professoras Cybelle Passos Bezerra (à esquerda), Maria da Penha Pereira (centro) e a estudante Selena Sagrillo (à direita), mortas no ataque

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Selena, de 12 anos, ao lado da mãe e do pai

Arquivo pessoal
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Sobrevivente: professor de filosofia Luiz Carlos

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A estudante Selena Sagrillo Zucoloto, que morreu no ataque, era aluna do 6º ano no Centro Educacional Praia de Coqueiral

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Maria da Penha Pereira de Melo Banhos dava aula de artes na instituição de ensino

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Cybelle Passos Bezerra Lara era professora de matemática na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo Bitti

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Secretário de Segurança Pública, Márcio Celante participou de coletiva sobre atentado em Aracruz

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Representantes da PRF, Polícia Civil e Polícia Militar falam sobre atentado em Aracruz (ES)

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“A partir disso, ele passou a pensar sobre cometer um atentado. Isso em momento algum foi revelado. Ele não falava com terceiros. Foi alimentando esse sentimento de ódio no interior dele”, disse ainda o investigador da Polícia Civil do Espírito Santo.

Investigações iniciais já comprovaram que o adolescente tinha simpatia por ideias nazistas. Ele cometeu o ataque usando um uniforme militar com uma suástica nazista costurada no braço. A polícia não detalhou, mas confirmou que no celular do atirador há evidências relacionadas ao nazismo.

Introspectivo

O perfil do adolescente de 16 anos é descrito como introspectivo. Ele parou de estudar há cerca de seis meses. Estava no primeiro ano do ensino médio. Dos dois colégios escolhidos como alvos do atentado, o jovem já estudou em um deles e votou no outro.

Além disso, de acordo com o delegado André Jaretta, o adolescente fazia tratamento psiquiátrico e psicológico. Os pais disseram que decidiram procurar um especialista quando perceberam que o filho não tinha intimidade com eles e ficava muito calado.

Treino de tiro

O pai do atirador é um tenente da Polícia Militar. As duas armas usadas no crime, uma pistola e um revólver, são do próprio pai, sendo a primeira de propriedade do estado.

A Polícia Civil investiga se o pai treinava tiro com o filho. O atirador disse em depoimento que manuseava as armas quando ficava sozinho em casa.

No entanto, o delegado afirmou que ainda não é possível saber se o adolescente já havia dado um disparo antes do atentado. No celular e computador foi possível ver que o menor pesquisava sobre armas de fogo.

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