Sem Censura: presidente da Caixa fala sobre novo programa social
A ideia, de acordo com Pedro Guimarães, é que o programa contemple 30 milhões de pessoas e comece no próximo mês
atualizado
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O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, adiantou, na noite desta segunda-feira (2/8), que o governo Federal terá um novo programa social. “Vamos anunciar o maior programa de microcrédito pelo Caixa Tem. Vamos conjugar o final do auxilio com o começo do programa”, disse Guimarães, em resposta ao jornalista Raphael Veleda do Metrópoles, convidado do programa Sem Censura, da TV Brasil.
A ideia, de acordo com o presidente da Caixa, é que o programa contemple 30 milhões de pessoas e comece no mês que vem. “Nós vamos conjugar com dois grupos: o grupo que vai receber o Bolsa Família, este grupo não tem condição de pagar, e um grupo que tem condição, que passará a receber um crédito bem relevante, de R$ 500 a R$ 3 mil já pré-aprovados”, adiantou.
Guimarães, presidente da Caixa desde 2019, liderou em 2020 o pagamento do Auxílio Emergencial para a população mais carente, alcançando mais de 67,9 milhões de pessoas e totalizando mais de R$ 293,1 bilhões em pagamentos.
Veja o vídeo completo:
#Aovivo Pedro Guimarães, presidente da @Caixa, é o convidado do Sem Censura. Em pauta: iniciativas para expansão da atuação do banco pelo país, transformação digital do setor e perspectivas do cenário econômico brasileiro.
Participe usando #novosemcensura. https://t.co/wS7h8ycYKl— TV Brasil (@TVBrasil) August 3, 2021
Novo Bolsa Família
Questionado sobre o Bolsa Família, o presidente da Caixa afirmou que a discussão está com o Ministério da Cidadania e com o Ministério da Economia.
Como noticiado pelo Metrópoles, os presidentes do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), se reuniram, nesta segunda-feira (2/8), com os ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira; da Secretaria de Governo, Flavia Arruda; da Cidadania, João Roma; e da Economia, Paulo Guedes, para tratar sobre o assunto.
O governo federal vê o pagamento de precatórios como uma potencial ameaça ao novo Bolsa Família, discutido pela equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Com esses recursos, seria possível propor um programa social com pagamento médio de R$ 300 para 17 milhões de pessoas. O custo total do benefício no próximo ano deve ficar em R$ 56 bilhões. O valor ainda não foi definido e o governo quer bancar o programa por meio de uma medida provisória.
A expectativa é que o encontro sirva para aparar as arestas da proposta e para dar celeridade para a aprovação da matéria. O governo quer entregar o novo Bolsa Família já na primeira metade deste mês.