Sem blitz, diretor da PRF diz que operação na eleição foi “um sucesso”
Primeiro turno das eleições municipais ocorreu neste domingo (6/10) em mais de 5,5 mil municípios, para escolha de prefeitos e vereadores
atualizado
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O diretor-executivo da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Alberto Raposo, avaliou, neste domingo (6/10), como positiva a operação da corporação para garantir a segurança ao longo do primeiro turno das Eleições Municipais de 2024. Os eleitores de 5.569 municípios foram às urnas para escolha dos próximos prefeitos e vereadores.
“A PRF encontrou, ao final do período de votação, um cenário de normalidade. Consideramos que, por parte da PRF, foi um sucesso a operação das eleições, até porque a gente percebe um cumprimento total do que foi pactuado entre Ministério da Justiça e o Tribunal Superior Eleitoral [TSE] através da portaria conjunta”, disse o diretor-executivo da PRF.
A Operação Eleições 2024 foi realizada pela PRF em todas as rodovias federais, mas com um formato diferente, conforme a portaria assinada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e o TSE. Não houve blitz, nem apreensões administrativas de veículos ao longo do fim de semana.
Alberto Raposo informou que os agentes não registraram o transporte irregular de eleitores. No entanto, foram verificadas ocorrências de crimes como boca de urna e compra de votos.
O transporte de eleitores é crime, com pena de reclusão de quatro a seis anos, além do pagamento de multa. A ocorrência é caracterizada quando um partido ou candidato transporta os votantes até os locais de votação.
“Para a PRF, como falei, a gente entende que foi um sucesso a operação, já que fomos contribuindo com a nossa parte nesse momento tão importante. Não tivemos nada significativo do ponto de vista de criminalidade voltada para a interrupção de rodovias. O que aconteceu foi simplesmente situações voltadas para acidentes de trânsito, que são coisas que estão no dia a dia da sociedade”, completou Alberto Raposo.
Confira:
Eleições 2022
A corrida presidencial de 2022 ficou marcada por bloqueios realizados pela PRF em diferentes regiões do país, em especial no Nordeste, principal reduto eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Naquela época, a corporação era comandada por Silvinei Vasques. O ex-diretor-geral da PRF foi, inclusive, indiciado pela Polícia Federal (PF) por suspeita de tentar impedir o deslocamento de eleitores no segundo turno das eleições de 2022.
