Seis pessoas são presas por atirar contra PMs em terra Yanomami
Seis pessoas foram presas após atirarem contra policiais militares na região do rio Uraricoera, em Roraima, território Yanomami
atualizado
Compartilhar notícia
Seis homens foram presos suspeitos de atirar contra policiais militares na terra Yanomami de Roraima, no extremo norte do país. Entre os presos, há um homem de 50 anos e outros cinco na faixa etária entre 22 e 26 anos. O tiroteio aconteceu na quinta-feira (23/2) na região do rio Uraricoera.
A prisão dos seis suspeitos aconteceu por volta das 16h40. “A PM de Roraima realizou as prisões e encaminhou os presos para a Polícia Civil”, confirmou a Polícia Federal. Ao notar a presença dos policiais em um bar, eles tentaram escapar numa canoa. O local é conhecido pela frequência de garimpeiros ilegais.
Com os suspeitos, foi apreendida uma caminhonete, que transportava um quadriciclo e um motor de embarcação.
O Ibama informou que os homens desciam o rio em sete “voadeiras” de 12 metros carregadas de cassiterita. O carregamento de minério roubado da terra indígena foi identificado por drones operados por agentes do órgão.
“Foi um ataque criminoso programado. Todos aqueles que tentarem furar o bloqueio serão presos. Acabar com o garimpo ilegal é uma determinação do presidente Lula”, disse o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, em nota. O Ibama pediu à PF reforço da segurança na base.
O garimpeiro baleado foi Gelso Barbosa Miranda, de 32 anos. Ele foi preso pela PF no Hospital Geral de Roraima (HGR), de Boa Vista.
No mesmo dia do ataque à PF, um grupo de garimpeiros armados atacou uma base de fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A PF mandou o efetivo da Operação Libertação reforçar a segurança do local, conforme noticiou o Metrópoles.