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Seis pessoas foram mortas após assassinato de sargento da PM no TO

O suspeito de matar o sargento e familiares do possível criminoso estão entre os mortos. Corpo do sargento foi enterrado no domingo

atualizado

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1 de 1 sargento-ed - Foto: Divulgação

Após o assassinato do 2º sargento da Polícia Militar Anamon Rodrigues de Sousa, na madrugada de sábado (5/2), em Miracema do Tocantins, outras seis pessoas foram mortas. O corpo do policial foi enterrado nesse domingo (6/2), em Palmas, capital do estado.

O sargento Anamon Rodrigues de Sousa, que trabalhava na Agência de Inteligência da PM, tinha ido até o setor Novo Horizonte II. No local, houve troca de tiros, e o sargento foi baleado. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu.

Policiais encontraram na casa do suspeito de matar o militar, Valbiano Marinho da Silva, de 39 anos, uma arma, possivelmente a usada no ato. O pai do suspeito, Manoel Soares da Silva, de 67, e o irmão Edson Marinho da Silva, de 37, foram levados para a delegacia, onde perceberam que Edson estava ferido devido ao confronto com o sargento.

Enquanto os militares estavam na delegacia, receberam a informação de que Valbiano tinha sido alvejado por disparos de arma de fogo dentro da casa da família. Não há informações sobre quem seria o autor ou os autores desse crime. A PM disse que fez buscas na região, mas ninguém foi encontrado.

O pai e o irmão do suspeito, que estavam na delegacia de Miracema, foram executados no início da manhã de sábado. Segundo boletim de ocorrência, cerca de 15 homens encapuzados e armados com revólveres e armas longas invadiram a delegacia, renderam agentes da Polícia Civil e executaram Manoel e o filho Edson com vários disparos.

Eles haviam passado a madrugada na delegacia e tinham sido liberados, mas estavam aguardando o dia amanhecer para voltarem para casa com segurança.

Outras vítimas

Houve outros homicídios na cidade no fim de semana. Por volta das 10h de sábado, três corpos foram encontrados no Loteamento Jardim Buriti.

Segundo informações obtidas pelo G1, as vítimas apresentavam perfurações, provavelmente ocasionadas por arma de fogo. Os homens foram identificados como: Aprigio Feitosa da Luz, Gabriel Alves Coelho e Pedro Henrique de Sousa Rodrigues.

Questionada neste domingo se as mortes teriam relação, a Polícia Civil disse apenas que “as investigações seguem sendo realizadas e que mais informações serão repassadas em tempo oportuno”.

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