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Seis estados planejam 4ª dose; MS já a aplica em pessoas com 60 anos

Atualmente, a recomendação do Ministério da Saúde é de que a quarta dose da vacina seja aplicada somente em imunocomprometidos

atualizado

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Fotografia colorida de enfermeiras vacinando no drive thru
1 de 1 Fotografia colorida de enfermeiras vacinando no drive thru - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Enquanto não há definição do Ministério da Saúde sobre a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19, doença causada pelo coronavírus, seis estados planejam iniciar a ação.

Mato Grosso do Sul largou na dianteira e já disponibiliza a quarta dose de proteção para pessoas a partir de 60 anos. Foi a primeira unidade da Federação a adotar a medida.

Nesta sexta-feira (11/2), São Paulo anunciou que adotará a medida a partir de abril para pessoas com 60 anos ou mais. Lá, o governador João Doria (PSDB) defende a disponibilização da nova dose para toda a população.

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Em dezembro de 2021, Israel tornou-se o primeiro país a anunciar a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 no mundo. Segundo o governo, o reforço ajudaria a nação a superar uma potencial onda de infecções pela variante Ômicron
No início de 2022, o país começou a oferecer a quarta dose da vacina Pfizer/BioNtech para pessoas com mais de 60 anos e profissionais da saúde
Segundo estudo realizado em Israel, a quarta injeção em pessoas com mais de 60 anos as tornou três vezes mais resistentes ao coronavírus
O Chile e a Turquia também iniciaram a aplicação da segunda dose de reforço na população acima dos 60 anos
Os ministros da Saúde da União Europeia foram orientados, em janeiro deste ano, a se prepararem para distribuir a quarta dose do imunizante assim que os dados mostrarem que ela é necessária
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Inicialmente, apenas a população de imunocomprometidos poderia receber a segunda dose de reforço contra a Covid-19 no Brasil

Reprodução/Agência Brasil
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Em dezembro de 2021, Israel tornou-se o primeiro país a anunciar a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 no mundo. Segundo o governo, o reforço ajudaria a nação a superar uma potencial onda de infecções pela variante Ômicron

Agência Brasil
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No início de 2022, o país começou a oferecer a quarta dose da vacina Pfizer/BioNtech para pessoas com mais de 60 anos e profissionais da saúde

Agência Brasil
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Segundo estudo realizado em Israel, a quarta injeção em pessoas com mais de 60 anos as tornou três vezes mais resistentes ao coronavírus

Agência Brasil
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O Chile e a Turquia também iniciaram a aplicação da segunda dose de reforço na população acima dos 60 anos

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Os ministros da Saúde da União Europeia foram orientados, em janeiro deste ano, a se prepararem para distribuir a quarta dose do imunizante assim que os dados mostrarem que ela é necessária

Agência Brasil
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No Brasil, nota técnica do Ministério da Saúde, emitida em dezembro de 2021, recomendou que, a partir de quatro meses, a dose fosse aplicada em todos os indivíduos imunocomprometidos, acima de 18 anos de idade, que receberam três doses no esquema primário

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Em 20 de junho, a recomendação abrangia toda a população com 40 anos ou mais

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Em Volta Redonda (RJ) e Botucatu (SP), as prefeituras ampliaram a quarta dose para idosos acima dos 70 anos, pois todos os óbitos registrados nas cidades ocorreram nessa faixa etária

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Desde então não houve redução da faixa etária

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Estados como Amazonas, Bahia, Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo diminuíram a faixa etária por conta própria e hoje vacinam todos os adultos com 18 anos ou mais

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Em maio, o Ministério da Saúde passou a recomendar a aplicação do segundo reforço nos idosos com 60 anos ou mais

Agência Brasil

O Rio de Janeiro também já definiu que irá oferecer a quarta dose para os cariocas. A previsão é que a imunização comece ainda em 2022, mas será aplicada somente um ano após a terceira dose.

Os governos do Ceará, Acre, Rio Grande do Norte e Espírito Santo planejam a aplicação e admitem que estão estudando a forma que isso pode ocorrer.

Atualmente, a recomendação do Ministério da Saúde é que a quarta dose seja aplicada em imunocomprometidos. Esse grupo passou a receber mais uma dose do imunizante em dezembro de 2021.

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) defende que diversos trabalhos científicos publicados demonstram que contra a variante Ômicron é necessário o esquema com três doses para melhor proteção dos indivíduos.

“Portanto, a medida mais urgente em termos de vacinação para o país é avançar no percentual de pessoas que já completaram o esquema básico com dose de reforço”, afirma a sociedade, em comunicado assinado pelo presidente Alberto Chebabo.

A maior preocupação, em tese, de quem defende a quarta dose é conter o avanço da variante Ômicron – cepa que é mais contagiosa.

Versão oficial

O Ministério da Saúde admite que a equipe técnica estuda a aplicação, mas que ainda não tem indicativos para a recomendação.

Em nota técnica, publicada no início da semana, a pasta argumentou que ainda é preciso “analisar informações sobre hospitalizações e a relação com a população vacinada”.

Desde o início da pandemia, 27,1 milhões de pessoas receberam o diagnóstico de Covid-19 no Brasil, sendo que mais de 637 mil morreram em decorrência da doença.

Cerca de 152 milhões de brasileiros estão totalmente vacinados (esquema com duas doses ou dose única).

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