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Segurança diz que outros argentinos imitaram macacos em samba no Rio

Investigadores tentam localizar o casal flagrado imitando macacos em samba. Seguranças devem ser ouvidos pela polícia sobre atos racistas

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1 de 1 imagem colorida casal imita macacos durante evento de samba no rio - Metrópoles - Foto: Reprodução

Os seguranças que trabalhavam na roda de samba Pede Teresa, na Praça Tiradentes, no Centro do Rio, na última sexta-feira (19/7), devem ser ouvidos pela Polícia Civil. Em depoimento, um dos organizadores do evento disse que os trabalhadores informaram que outros argentinos imitaram macacos na saída da festa.

Esses seriam outros casos de racismo no mesmo local, além do ato flagrado pela jornalista Jackeline Oliveira, que gravou um casal imitando gestos e sons de macacos enquanto músicos se apresentavam no samba.

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Casal foi filmado imitando macacos durante samba no Rio de Janeiro
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Polícia Civil investiga o caso como racismo

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Casal foi filmado imitando macacos durante samba no Rio de Janeiro

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Segundo o músico e organizador da roda de samba Pede Teresa, Wanderson Luna, os seguranças serão ouvidos na delegacia que investiga o caso de racismo.

“A delegada falou que seria importante o depoimento dos seguranças que viram. A gente foi entrar em contato com os seguranças para tentar entender melhor e pegar mais informações. Eles falaram que havia outros argentinos imitando macacos na saída do evento”, relatou Wanderson ao g1.

Investigação de racismo

O vídeo foi registrado durante o samba pela jornalista Jackeline Oliveira. As imagens mostram quando um homem e uma mulher, identificados como um carioca e uma argentina, começam a imitar macacos de forma chamativa, no meio de outras pessoas e durante a apresentação dos músicos.

Eles pulam e fazem barulhos como macacos. Em determinado momento, a mulher chega a fingir que cata alguma coisa na cabeça do companheiro e come, imitando mais um gesto comum dos macacos. Veja o vídeo aqui.

A mulher saiu de Buenos Aires para o Rio de Janeiro a fim de participar do Fórum Latino-americano de Educação Musical. O homem é morador do Rio.

Suspeitos investigados

A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) enviou um ofício ao consulado argentino para saber se a suspeito ainda está no país. A delegada titular, Rita Salim, quer ouvir a versão dela e do brasileiro que aparece com ela imitando os mesmos gestos. O homem também está sendo procurado.

Para a jornalista Jackeline Oliveira, que gravou o momento em que o casal imitou os macacos, “nada ameniza o racismo”.

“Ninguém, em país nenhum, em lugar nenhum, vai entender que racismo é uma coisa boba, uma brincadeira. O homem é brasileiro. Ele está aqui na cidade, e ele vai ser encontrado alguma hora. A mulher sei que é argentina. A gente vai continuar buscando, e espero que a polícia faça o trabalho dela”, afirmou.

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