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Secretário do Tesouro admite “transtornos operacionais” no Siafi

Secretário do órgão ao qual o Siafi está vinculado disse que a Polícia Federal (PF) não autoriza a confirmação do valor de prejuízo

atualizado

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Divulgação/Tesouro Nacional
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1 de 1 tesouro-nacional-divulgacao - Foto: Divulgação/Tesouro Nacional

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, admitiu nesta segunda-feira (29/4) “transtornos operacionais” para ampliar a segurança do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi).

O principal instrumento utilizado na execução de pagamentos do governo federal, gerido pelo Tesouro, sofreu uma invasão em abril deste ano. A investigação da Polícia Federal (PF) sobre o caso tramita sob sigilo.

“O que eu posso dizer é que toda a equipe do Tesouro e do governo federal, todos os órgãos responsáveis estão atuando com diligência sobre o caso e todas as ações foram tomadas sempre quando necessárias”, iniciou Ceron.

Ele explicou que, por uma questão de prudência, o nível de segurança agora exige certificados digitais emitidos pelo Serpro, a empresa pública de prestação de serviços de tecnologia da informação. Foi montada uma força-tarefa para dar conta da demanda adicional por geração desses certificados.

“Alguns órgãos, algumas unidades de execução não tinham certificados, precisam tirar esses certificados. Claro, tem um processo, tem algum transtorno operacional, mas ele é plenamente justificável em função da necessidade de preservar. É agir com prudência para evitar problemas em relação ao sistema”, afirmou.

Apurações apontam que, até o momento, o prejuízo aos cofres públicos é de ao menos R$ 3,5 milhões. Perguntado se o governo já tem um balanço do total desviado, o secretário disse que a PF não autorizou essa confirmação.

O caso

Informações preliminares indicam que os invasores teriam acessado o Siafi com usuários gov.br de gestores e ordenadores de despesas para uso da plataforma para pagamentos.

Os criminosos teriam conseguido acesso a senhas diversas para burlar o sistema e simular pagamentos. Eles teriam feito isso utilizando CPFs de supostos “credores” que deveriam receber esses recursos. Segundo as investigações, parte pode ter sido enviada ao exterior.

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