Secretário de Segurança dos EUA se reunirá com Lula na próxima semana
Jake Sullivan viaja para Brasília na segunda-feira (5/12) e terá reuniões com equipes de Lula e Bolsonaro
atualizado
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Em comunicado, a Casa Branca informou que o Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, terá reuniões com representantes do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do governo eleito, de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para tratar da transição de governo.
Sullivan vai se reunir com o secretário de Assuntos Estratégicos de Bolsonaro, almirante Flávio Rocha, com presidente eleito Lula e com o senador Jaques Wagner (PT-BA).
“Durante as reuniões, Sullivan discutirá como os Estados Unidos e o Brasil podem continuar trabalhando juntos para enfrentar desafios comuns, incluindo o combate à mudança climática, salvaguardando a segurança alimentar, promovendo a inclusão e a democracia e gerenciando a migração regional”, diz o comunicado.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi um dos primeiros a parabenizar o petista pela vitória nas eleições presidenciais, em 30 de outubro. Em um primeiro momento, o reconhecimento foi feito por uma nota oficial publicada pela Casa Branca. No dia seguinte, o americano ligou para Lula para parabenizá-lo pela vitória na eleição brasileira, em conversa que durou cerca de 20 minutos.
No início de novembro, Sullivan informou que Biden pretende encontrar Lula pessoalmente para “expressar um compromisso real e motivação para proteger a Amazônia e falar sobre uma variedade de suportes que podemos dar, não apenas técnicos, mas também financeiros”.
Na sexta-feira (2/12), em coletiva de imprensa, Lula afirmou que precisa esperar a cerimônia de diplomação, marcada para 12 de dezembro, para marcar novas agendas internacionais.
“(Eu e Biden) temos muita coisa para conversar, porque os EUA padecem de uma necessidade democrática tanto quanto o Brasil. O estrago que Trump fez na democracia americana é o mesmo estrago que o Bolsonaro fez no Brasil”, afirmou Lula.
O petista disse ainda conversar com o líder americano sobre o papel do Brasil na nova geopolítica mundial e sobre a guerra na Ucrânia.