metropoles.com

Secretário de Itatiaia é preso por fraude na compra de equipamentos

MPRJ cumpriu quatro mandados de prisão. Todos são acusados de cometer fraudes na compra de EPIs para combater a pandemia de Covid-19

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Divulgação MPRJ
Agentes do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro
1 de 1 Agentes do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro - Foto: Divulgação MPRJ

Rio de Janeiro – Uma operação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) prendeu preventivamente, na manhã desta quinta-feira (29/4), o secretário municipal de Saúde de Itatiaia, Marcus Vinicius Rebello Gomes, e outras quatro pessoas. Todos são acusados de cometer fraudes na compra de equipamentos de proteção individual (EPIs) para o combate à pandemia de Covid-19 na cidade.

Segundo o Ministério Público, o município de Itatiaia adquiriu produtos sem licitação da empresa Latex Hospitalar em quantidade desproporcional às necessidades da cidade. A compra total foi de R$ 3 milhões, mas mesmo com o pagamento inicial de R$ 1,4 milhões, os materiais não foram entregues à secretaria de Saúde.

Além de Marcus Vinicius, o MP denunciou o ex-secretário de Planejamento de Itatiaia, Marcelo de Oliveira Pinheiro, o policial militar Rafael Mendes Gonçalves Silva, Guilherme Nelson Van Erven Sabatini, Julio César Dalboni de Moura, Aline Crislaine de Oliveira Pinheiro e Livia Monteiro de Barros Jorge Gomes.

Eles foram acusados pelo Ministério Público de integrar uma organização criminosa que causou prejuízos aos cofres públicos. Dos sete, Aline e Livia não tiveram a prisão preventiva pedida pelo MP.

Segundo o Ministério Público, Marcus Vinicius e Marcelo Pinheiro chegaram a coagir e ameaçar um servidor da prefeitura. Julio Cesar Fernandes teria sido forçado a atestar notas fiscais da empresa Latex Hospitalar. No episódio, Marcelo Pinheiro chegou a se apresentar como delegado da Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas), mesmo já ocupando o cargo de secretário.

A 1ª Vara Criminal Especializada da Capital também expediu 17 mandados de busca e apreensão em endereços ligados a integrantes da organização e pessoas próximas aos denunciados.

De acordo com o MP, os envolvidos nas fraudes ainda tentaram assinar mais contratos para compra de EPIs no valor de R$ 25 milhões, com argumento de que eles seriam destinados ao enfrentamento à pandemia. As aquisições acabaram suspensas pela Justiça a partir de quatro ações cíveis ajuizadas pelo Ministério Público.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?