Secretário de Haddad: “Pibão” reflete confiança na condução do país
Secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan comemorou PIB do 2º trimestre, que subiu 1,4%, bem acima da expectativa do mercado
atualizado
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O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse, nesta terça-feira (3/9), que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo semestre de 2024 (abril a junho) reflete a confiança na condução do país. A economia brasileira cresceu 1,4% no trimestre, acima da expectativa do mercado, que previa alta de 0,9%.
“É importante a gente considerar que esse resultado não vem de um vácuo, de um vazio. Nós estamos construindo agenda de melhoria do ambiente de negócios, uma agenda de consolidação fiscal. (…) O resultado que a gente vê hoje é um sinal é de que a economia está confiando na condução do país e que a gente está indo em um bom caminho”, disse Durigan à CNN.
Ele destacou que a economia brasileira não tem sido dependente de um único setor e afirmou que há estabilidade do crescimento para o futuro. “As nossas políticas e a credibilidade que a gente tem imposto e querido dar para todas as ações do governo nos estão trazendo esses bons números”, afirmou.
Em seguida, adicionou que o país vem apresentando um crescimento sustentado, próximo de 3%. Em 2023, primeiro ano do atual governo Lula, o PIB cresceu 2,9%, puxado por bonança recorde do agronegócio.
Mais cedo, o ministro Fernando Haddad comemorou o resultado e adiantou que sua equipe deverá reestimar para cima o PIB para este ano. Dessa forma, com os dados, ele avalia que o índice previsto pela Fazenda pode chegar a 2,8% em 2024. Vale lembrar que a área econômica revisa as projeções periodicamente.
“Nós vamos provavelmente reestimar o PIB para o ano, que deve, pela força com que ele vem se desenvolvendo, superar em 2,7%, 2,8% . Há instituições que já estão projetando um PIB superior a 3%”, afirmou o ministro a jornalistas no Ministério da Fazenda.
Reforma tributária
Durigan ainda afirmou que “o ideal” é que os dois projetos de regulamentação da reforma tributária sobre o consumo sejam apreciados na Câmara e no Senado ainda em 2024. No entanto, ele ponderou que se acabar ficando para 2025, também não haverá prejuízo maior. “Não seria melhor cenário, mas a gente está pronto para trabalhar também nessa situação”, disse.
