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Secretaria de Saúde reconhece defasagem em dados de SP sobre Covid

Diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica de SP afirmou que governo vai investigar razão para falhas em atualização de números

atualizado

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O Governo de São Paulo inicia nesta sexta-feira (14), a vacinação do público infantil contra COVID-19, na faixa etária de 5 a 11 anos. O Governador João Doria (PSDB) acompanha o ato, realizado no Hospital das Clínicas – HCFMUSP. A expectativa do Governo de SP é vacinar 4,3 milhões de crianças no período de três semanas. Foto: Fábio Vieira/Metrópoles
1 de 1 O Governo de São Paulo inicia nesta sexta-feira (14), a vacinação do público infantil contra COVID-19, na faixa etária de 5 a 11 anos. O Governador João Doria (PSDB) acompanha o ato, realizado no Hospital das Clínicas – HCFMUSP. A expectativa do Governo de SP é vacinar 4,3 milhões de crianças no período de três semanas. Foto: Fábio Vieira/Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – A diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), Tatiana Lang, afirmou que os dados relacionados a casos de Covid no estado de São Paulo estão defasados, em entrevista ao site G1.

Após aval da Anvisa, São Paulo vacina primeira criança com Coronavac

O CVE está subordinado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Lang enumerou algumas hipóteses para a causa do problema.

Uma delas seria o atraso na atualização da base de dados que fica sob a responsabilidade de cada município do estado de São Paulo.

“Nos outros 644 municípios que compõem o nosso estado, muitos dos municípios estão com fichas [de casos confirmados de Covid] paradas para digitar dentro do sistema, e a gente não consegue de fato enxergar esses dados”, disse Lang ao G1.

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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos
A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco
Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil
Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações
De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
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A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnaty

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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos

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A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco

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Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil

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Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

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Contudo, desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a Anvisa vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de apoiadores do presidente e de grupos antivacina

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Para discutir imunização infantil, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a vacinação pediátrica teria início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatória

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Inicialmente, a intenção do governo era exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar

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De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de oito semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável

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Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

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Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em crianças

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Nos Estados Unidos, a imunização infantil teve início em 3 de novembro. Até o momento, mais de 5 milhões de crianças já receberam a vacina contra Covid-19. Nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros

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A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anos

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Ela menciona ainda como hipótese para a defasagem o apagão de dados do Ministério da Saúde, que ainda poderia estar dificultando a atualização dos dados em São Paulo.

Lang acrescentou que, na próxima segunda-feira (24/1), uma equipe técnica da Secretária da Saúde vai se reunir para analisar as discrepâncias na atualização dos dados de Covid.

Entre os dias 1º e 19 de janeiro, segundo o G1, o município de São Paulo somou 96.932 casos de Covid. Entretanto, o governo estadual contabilizou 67.413 casos em todo o estado – um número inferior ao da própria capital.

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