SE: operação contra facção criminosa deixa sete mortos e dois presos
De acordo com a Polícia Civil de Sergipe. todos os sete mortos no confronto com policiais eram ligados a uma organização criminosa
atualizado
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Uma operação policial, deflagrada nesta quarta-feira (29/11), na cidade de Cristinápolis (SE), deixou sete suspeitos mortos durante um confronto armado com os policiais. Cerca de 100 policiais participam da ação que tinha como alvo uma associação criminosa especializada em homicídios, tráfico de drogas e assaltos.
Ao Metrópoles, a Polícia Civil do Estado de Sergipe afirmou que todos os mortos no confronto eram ligados a uma organização criminosa com sede na Bahia.
Dois mandados de prisão foram cumpridos em Cristinápolis e Tomar do Geru, além de 23 mandados de busca e apreensão, um deles contra um presidiário do Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan) — apontado como líder do grupo.
Identificado apenas como Michel Silva Pena, o suposto chefe da facção criminosa foi preso por latrocínio (roubo seguido de morte) contra o policial militar Nabal Gomes Menezes, na zona rural de Tomar do Geru, há seis anos.
De acordo com a polícia, na região ocorre uma disputa de território para o tráfico de drogas entre o grupo de Michel e outra organização criminosa. Ainda segundo a PCSE, essa rivalidade vem causando conflitos armados e violentos.
As investigações indicam que há fortes indícios de que um homicídio e outras cinco tentativas de assassinato, entre agosto e novembro deste ano, tenham sido de autoria da disputa de controle de pontos de vendas de droga e da facção de Michel.
Participaram da operação a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil, e unidades especializadas da Polícia Militar, entre elas: Batalhão de Polícia de Ações Táticas do Interior (Bpati) e da Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe).