metropoles.com

“Se Deus quiser vou continuar meu mandato”, diz Bolsonaro

Afirmação foi feita a apoiadores no Palácio da Alvorada. Na Câmara, há 61 pedidos de impeachment do presidente

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Presidente Bolsonaro sugere isolamento vertical – saida da alvorada
1 de 1 Presidente Bolsonaro sugere isolamento vertical – saida da alvorada - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse a apoiadores que “se Deus quiser” vai continuar o mandato até 2022. A afirmação foi feita no fim da tarde dessa quarta-feira (20/1) e ocorre em meio ao acúmulo de pedidos de impeachment apresentados na Câmara dos Deputados.

Os simpatizantes instaram o mandatário a comentar a crise da saúde em Manaus (AM), ao que ele respondeu ter feito o possível.

“Olha, tem o governo federal, os estaduais e municipais. É compartilhado. Nós aqui fazemos tudo o que é possível. Quando é solicitado, nós atendemos”, disse. Em seguida, afirmou haver “uma diferença enorme entre o que acontecia no passado e o que acontece hoje em dia”, em referência ao PT, partido com o qual antagoniza.

“Se Deus quiser vou continuar meu mandato e, em 22, o pessoal [que] escolha. Tem muita gente boa para escolher”, afirmou o presidente. “Espero que os bons se candidatem também [para] não deixar os mesmos vir candidatos.”

Com o recrudescimento da pandemia no Brasil, a pressão nas redes sociais pelo impedimento do presidente aumentou. No domingo (17/1), cerca de 250 pessoas participaram de um ato contra Bolsonaro e pró-vacina na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Na semana passada, partidos de oposição, em ação conjunta, decidiram apresentar um novo pedido de impeachment contra o presidente, por crime de responsabilidade em relação às condições da saúde no Amazonas, especialmente na capital, Manaus. O pedido é assinado por líderes na Câmara do PT, PSB, PT, PCdoB, PDT e Rede, além do líder da Minoria.

Ao justificar as ações do governo na crise pela qual vive Manaus, Bolsonaro disse que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, esteve na capital amazonense e acionou toda a estrutura da Força Aérea Brasileira (FAB) para auxiliar a região.

Os apoiadores concordaram, mas fizeram outros relatos sobre o colapso na rede pública de saúde. “Todo mundo me culpa, tudo sou eu. A gente lamenta, realmente foi triste o que aconteceu lá em Manaus, pessoas morrerem sem oxigênio”, disse.

Ele também se isentou da responsabilidade e afirmou que o governador e o prefeito deveriam ter agido de forma preventiva.

“Fizemos todo o possível, agora quem primeiro tem que tomar providências sobre problemas lá é o governador e o prefeito”, defendeu Bolsonaro. “Não faltaram recursos para todos os estados. Todos.”

O vídeo foi divulgado por um canal no YouTube simpático ao presidente.

5 imagens
1 de 5

Igo Estrela/Metrópoles
2 de 5

Igo Estrela/Metrópoles
3 de 5

Igo Estrela/Metrópoles
4 de 5

Igo Estrela/Metrópoles
5 de 5

Igo Estrela/Metrópoles

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?