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“Eu estava vendo minha filha ir embora na minha frente e eu não pude fazer nada”. Este é o relato de Samara Ester dos Santos, mãe da pequena Maria Sofia (foto em destaque), de dois meses, que morreu na enfermaria do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, no sábado (11/6) enquanto aguardava uma vaga de UTI. Um episódio que expõe a situação caótica que hospitais catarinenses vivem há pelo menos dois meses: corredores lotados de crianças com doenças respiratórias e filas de espera, antes mesmo da chegada do inverno.
Na quarta-feira (15), por exemplo, 93,94% das vagas de UTIs pediátricas estavam ocupadas no Estado: dos 99 leitos disponíveis, 96 estão ocupados. Enquanto isso, nove crianças esperavam por um leito – oito com doenças respiratórias. O Sul e a Serra catarinense são as regiões com o maior número de pacientes.
O caos na saúde fez o governo de Santa Catarina decretar situação de emergência por 90 dias. A Secretaria de Estado de Saúde (SES), inclusive, anunciou a abertura de novos leitos para tentar suprir a demanda, que se torna cada vez mais carregada. Enquanto isso, médicos, exaustos, tentam de todas as formas salvar vidas.
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