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Saúde recomenda que mulheres jovens adiem gravidez por causa da Covid

Com surgimento de novas variantes mais agressivas, mulheres grávidas e puérperas merecem mais atenção na prevenção da doença

atualizado

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Mulher grávida
1 de 1 Mulher grávida - Foto: dm090/ GETTYIMAGES

O secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara, recomendou que mulheres interessadas em ter filhos adiem, se possível, o momento da gravidez, tendo em vista a situação crítica da Covid-19 no Brasil. Câmara, que é ginecologista e obstetra, deu a declaração durante coletiva de imprensa do Ministério da Saúde, na manhã desta sexta-feira (16/4).

“Uma outra recomendação é de, neste momento do pico pandêmico, pela situação que está acontecendo em alguns locais, caso possível, postergar um pouco a gravidez para um melhor momento em que você possa tê-la de forma mais tranquila”, afirmou o secretário.

Ele frisou, no entanto, que a orientação é apenas para mulheres jovens e que têm possibilidade de planejar a gestação.

“É óbvio que a gente não pode falar isso para alguém que tem 42, 43 anos. Mas, para uma mulher jovem, que pode escolher o seu momento de gravidez, o mais indicado é você esperar um pouquinho até a situação ficar um pouco mais calma”, completou Raphael.

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Participaram da entrevista o secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara, e o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Moreira Cruz. Mesmo com presença confirmada, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, não participou do evento
Rodrigo Cruz, secretário executivo do Ministério da Saúde
O ginecologista e obstetra Raphael Câmara, secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, relativizou o debate sobre violência obstétrica e incentivou a prática em evento da pasta.
Rodrigo Cruz, secretário executivo do Ministério da Saúde
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Entrevista coletiva aos veículos de comunicação sobre as iniciativas do Ministério da Saúde para o apoio à saúde materna durante a pandemia

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Participaram da entrevista o secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara, e o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Moreira Cruz. Mesmo com presença confirmada, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, não participou do evento

Arthur Menescal/Especial para o Metrópoles
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O ginecologista e obstetra Raphael Câmara, secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, relativizou o debate sobre violência obstétrica e incentivou a prática em evento da pasta.

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Rodrigo Cruz, secretário executivo do Ministério da Saúde

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O secretário compartilhou a informação em um momento em que o Ministério da Saúde dedica atenção especial às mulheres grávidas e puérperas. Nesta sexta-feira, o governo federal publicou uma portaria que libera R$ 247 milhões em ações para esta população, neste período de pandemia.

Segundo o secretário, a quantia deve ser usada em ações como a hospedagem e o isolamento de gestantes que não têm condições de praticar distanciamento social, e o encaminhamento dessas mulheres ao pré-natal odontológico.

Orientação de utilização dos recursos:
  • Hospedagem das gestantes e puérperas que não possuem condições de isolamento social e distanciamento social;
  • Reforçar a atuação das equipes de atenção primária para fazer identificação precoce, monitorar gestantes e puérperas com síndrome gripal, respiratória aguda grave ou com suspeita ou confirmação de Covid-19;
  • Qualificar o atendimento para o pré-natal, parto e puerpério, em todos os pontos da redação à saúde;
  • Possibilitar o encaminhamento das gestantes para o pré-natal odontológico, entre outros.
Variantes

Os gestores ressaltam que, com o surgimento da P.1, variante do coronavírus que surgiu em Manaus (AM), a população de gestantes e puérperas fica mais fragilizada.

Apesar de não haver estudos que comprovam o aumento da letalidade dessa população por consequência das novas variantes, o secretário Raphael Câmara chama atenção para o tema e diz que os gestores locais devem divulgar as ações de apoio a essas mulheres.

“A gente sabe que essas variantes mostram agressividade maior com grávidas, quando comparado a 2020. É importante que esse dinheiro seja bem utilizado. Se a gestante souber que tem esse dinheiro, ela tem como cobrar do gestor”, disse.

 

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