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Saúde: Nísia escolhe futuro diretor do departamento de HIV e ISTs

Fábio Mesquita é epidemiologista com mais de 30 anos de experiência no combate à doença e já dirigiu o mesmo departamento no ministério

atualizado

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Valter Campanato/Agência Brasil
fabio mesquita hiv aids ministerio da saude
1 de 1 fabio mesquita hiv aids ministerio da saude - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Depois do anúncio de Nísia Trindade, presidente da Fiocruz, para chefiar o Ministério da Saúde, a nova equipe de gestores da pasta começa a se desenhar. O epidemiologista Fábio Mesquita foi convidado pela futura ministra e aceitou o convite para assumir o Departamento de HIV, ISTs e Hepatites Virais do ministério.

O departamento está dentro da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) da pasta. Atualmente, Mesquita atua no Departamento de HIV e Hepatites Virais da Organização Mundial de Saúde (OMS) em Mianmar.

Doutor em saúde pública pela Universidade de São Paulo (USP), o epidemiologista tem mais de 30 anos de experiência no combate à doença e já trabalhou no ministério de 2013 a 2016. Mesquita chefiou o mesmo departamento.

Antes da primeira passagem pela pasta, fez parte do corpo técnico da OMS em Hanoi (Vietnã). Mesquita também trabalhou na construção de políticas públicas de enfrentamento ao HIV nas cidades de Santos, São Vicente e São Paulo.

Outros nomes

Nésio Fernandes, atual presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e secretário de Saúde do Espírito Santo, será nomeado para a Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS), conforme antecipou a coluna Igor Gadelha. Fernandes é filiado ao PCdoB e atua no governo de Renato Casagrande desde 2019.

Fernandes é médico sanitarista, especialista em Medicina Preventiva e Social e em Administração em Saúde e integra a equipe de transição de Lula. Ele é formado em Cuba e revalidou seu diploma no Brasil, fato que o fez ser alvo da oposição ao governo de Casagrande na Assembleia Legislativa do Espírito Santo.

A Secretaria de Atenção Primária à Saúde é responsável, por exemplo, pela Estratégia de Saúde da Família e por criar políticas para ramos específicos da população, como crianças, adolescentes, mulheres, homens e pessoas idosas. Além da prevenção a doenças crônicas, ao tabagismo e alcoolismo.

Nísia Trindade convidou também a doutora em epidemiologia e professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Ethel Maciel para assumir a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS).

Redução no orçamento de combate à aids

Um dos principais desafios da nova gestão será a redução no orçamento de diferentes programas do ministério. Entre eles, o de combate ao HIV. O Boletim de Monitoramento do Orçamento da Saúde, feito pelo Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (Ieps) em parceria com a Umane, comparou o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023 e 2022 e analisou as quedas nos valores reservados para diferentes programas do SUS.

O programa de Atendimento à População para Prevenção, Controle e Tratamento de HIV/Aids, Outras Infecções Sexualmente Transmissíveis e Hepatites Virais Totais teve redução de R$ 407 milhões, o que representa 17,4%. Em 2022, a iniciativa contou com orçamento de R$ 2.335.864.755. Por sua vez, na PLOA há previsão de R$ 1.928.100.000.

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