Saúde monitora possível pico da Ômicron entre 10 e 20 de fevereiro
Pasta acompanha crescimento de casos e se prepara para reabrir leitos que haviam sido fechados, se necessário
atualizado
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De acordo com os monitoramentos feitos pelo Ministério da Saúde, o Brasil deve enfrentar o pico de casos da variante Ômicron entre 10 e 20 de fevereiro. Há a expectativa que, devido às altas taxas de vacinação, haja uma diminuição constante logo após, como é observado em outros países.
“O Brasil deve ter um padrão, pelo nível de vacinação que nós temos, semelhante ao que acontece na Espanha, na França, no Reino Unido, em Portugal. Em média, o pico da Ômicron chega em torno de 40 ou 45 dias”, afirmou o ministro Marcelo Queiroga, em conversa com jornalistas nessa quarta-feira (26/1).
“Nós já sabemos o que devemos fazer. A nossa estrutura foi fortalecida”, continuou o ministro.
“Nós temos uma previsão de distribuir até cerca de 80 milhões de testes. Nós estamos habilitando leitos de terapia intensiva, que haviam sido desabilitados, porque diminuiu a pressão sobre o sistema de saúde. Mas nós estamos habilitando esses leitos novamente, não vai faltar”, assegurou.
Queiroga também ressaltou que, caso haja uma pressão maior sobre o sistema de saúde, a pasta tem estrutura para fornecer a distribuição de insumos que venham a ser necessários, como medicamentos para kit intubação.
Porém, relembrou que a variante Ômicron tem um modus operandi diferente: “Às vezes, em uma situação como essa, em vez de leito de UTI o que a gente precisa é mais leitos clínicos e fortalecer o atendimento na atenção primária”.
Vacinação completa
O titular da pasta voltou a defender a importância da vacinação completa: com duas doses e, depois de quatro meses, a dose de reforço.
A imunização continua a ser uma frente importante para a proteção contra o vírus e a Ômicron, que apesar de mais transmissível costuma causar sintomas mais leves.