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Ministério da Saúde distribuiu 90 mi de doses de vacina contra Covid

Ministério promete entregar outras 13 milhões até quarta-feira (18/5). País enfrenta dificuldade para comprar e produzir doses

atualizado

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Gustavo Alcântara/Especial Metrópoles
Vacinação contra Covid-19 em pessoas com comorbidades e gestantes no estacionamento 13 do Parque da Cidade
1 de 1 Vacinação contra Covid-19 em pessoas com comorbidades e gestantes no estacionamento 13 do Parque da Cidade - Foto: Gustavo Alcântara/Especial Metrópoles

O Ministério da Saúde informou, nesta terça-feira (18/5), que já distribuiu 90 milhões de doses de vacina contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Segundo a pasta, outras 13 milhões de doses serão distribuídas aos estados e municípios até esta quarta-feira (19).

Serão 8,3 milhões de doses da vacina produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o laboratório Astrazeneca; outras 4 milhões de doses da Coronavac, fabricada pelo Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, com tecnologia da farmacêutica chinesa Sinovac. Por fim, 647 mil imunizantes da Pfizer. “É o Ministério da Saúde acelerando o ritmo de vacinação em todo o país”, comemorou a pasta, em nota.

De acordo com dados da plataforma LocalizaSUS, canal de prestação de contas da pasta, desde o início da vacinação o país já aplicou 53,7 milhões de doses — 59% do total distribuído.

A campanha de vacinação completou quatro meses na segunda-feira (17/5). Até o momento, cerca de 18% da população brasileira recebeu a primeira dose da proteção. Desse público, pouco mais de 9% já completou o esquema vacinal com o reforço.

A vacina Coronavac é responsável por 68% das doses aplicadas até o momento. Cerca de 30% dos brasileiros vacinados receberam doses da AstraZeneca. A vacina da Pfizer imunizou pouco mais de 1% da população.

Falhas

O Brasil tem enfrentado dificuldade para produzir vacinas em território nacional. A importação do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), insumo básico para a fabricação das doses, tem sido dificultada pela China após ataques do governo brasileiro.

Além disso, a vacinação avança a passos lentos. Isso é justificado pela morosidade do governo em comprar vacinas. O caso é alvo de investigação da CPI da Covid no Senado.

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