Saúde investiga cinco casos suspeitos de varíola dos macacos em Goiás
De acordo com a Secretaria de Saúde de Goiás, eram sete casos suspeitos da doença, mas dois foram descartados; pessoas são monitoradas
atualizado
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Goiânia – Cinco casos suspeitos de varíola dos macacos são investigados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). De acordo com a pasta, pessoas que tiveram contato com os doentes também são monitoradas. Outras duas suspeitas notificadas foram descartadas por exames de laboratório. Ainda não há casos confirmados da doença no estado.
As cidades com casos suspeitos não foram divulgadas e o acompanhamento é feito pelas secretarias municipais de saúde, por meio das equipes de vigilância epidemiológica.
Segundo a SES, o Laboratório Estadual Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO) é a unidade responsável pela análise das amostras investigadas. Algumas, no entanto, são enviadas também ao laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A secretaria alerta que os moradores devem ficar atentos a casos de erupções na pele que apareçam de forma súbita – podendo ser única ou múltipla, em qualquer parte do corpo.
Casos no Brasil
O Ministério da Saúde informou, em novo balanço nesta quarta-feira (6/7), que o Brasil já tem 106 casos confirmados de varíola dos macacos. São Paulo é o estado com situação mais crítica, tendo 75 pessoas infectadas.
Ao todo, sete estados e o Distrito Federal notificaram a doença. São 75 casos em São Paulo, 20 no Rio de Janeiro, três em Minas Gerais, dois no Ceará, dois no Paraná, dois no Rio Grande do Sul, um no Distrito Federal, e um no Rio Grande do Norte.
A Saúde afirmou que segue em articulação direta com os estados “para monitoramento dos casos e rastreamento dos contatos dos pacientes”.
Saiba sintomas
A varíola dos macacos foi diagnosticada pela primeira vez em humanos em 1970 e, conforme o perfil dos pacientes infectados atualmente (homens gays ou bissexuais, em sua maioria), é provavelmente transmitida por sexo sem proteção, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas na respiração.
Os primeiros sintomas são febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão, calafrios e bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, até cair.
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