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Saúde cobra que estados obedeçam às etapas da vacinação contra a Covid-19

Alterações no calendário de imunização podem fazer com que, em algumas cidades, faltem doses para continuar campanha

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Vacinação de idosos contra a Covid-19
1 de 1 Vacinação de idosos contra a Covid-19 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Com disparidades na vacinação contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, o Ministério da Saúde cobrou os secretários estaduais da área que sigam as recomendações de público prioritário.

No ofício, obtido pelo Metrópoles, a pasta ressalta que o calendário a ser seguido deve priorizar os profissionais da saúde, as populações de maior vulnerabilidade e, no futuro, trabalhadores dos serviços essenciais.

O documento, assinado por Arnaldo Correia de Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde, foi enviado aos estados e aos conselhos Nacional de Secretários de Saúde (Conass), de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) na segunda-feira (8/2).

“É importante ressaltar que a priorização de grupos populacionais para a vacinação foi necessária diante do contexto de não disponibilidade imediata de vacina para todos os grupos suscetíveis à doença”, destaca trecho do documento.

Os grupos que possuem maior risco para agravamento e óbito pela Covid-19 são de idosos e de portadores de determinadas comorbidades e imunodeficiências, com destaque para pessoas com mais de 60 anos.

“O PNI reforça a necessidade das UFs seguirem as recomendações definidas nos informes e notas técnicas, no que diz respeito aos grupos prioritários, cronogramas e as etapas da Campanha Nacional da vacinação contra Covid-19“, frisa Arnaldo.

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Vacinação no DF
Vacinas chegam à Bahia
Das regionais de saúde, as doses seguem para os 246 municípios goianos
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Vacinação no estádio do Pacaembu

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Vacinas chegam à Bahia

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Das regionais de saúde, as doses seguem para os 246 municípios goianos

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Vacinação no DF

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Alerta

O secretário ainda faz um alerta: “Para estados e municípios que venham a alterar a ordem de priorização dos grupos para vacinação, cabe informar que o Ministério da Saúde não poderá dispor de quantitativos extras de doses da vacina Covid-19, tendo em vista os cronogramas de entregas dos laboratórios produtores, assumindo-se assim os riscos de eventuais faltas de vacina para os respectivos grupos”.

A disponibilidade de vacinas ainda não tem cronograma regular, admite o governo federal. “Desta forma, está sendo utilizada a estratégia de etapas dos grupos prioritários com base na quantidade de doses entregues pelos laboratórios produtores”, pontua Arnaldo.

No Rio de Janeiro, por exemplo, Niterói e São Gonçalo suspenderam a vacinação por falta de doses.

STF cobra calendário

Na segunda-feira (8/2), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski deu prazo de cinco dias para que o governo federal divulgue, “com base em critérios técnico-científicos”, a ordem de preferência entre os grupos prioritários para a vacinação.

O ministro também pede para que seja especificada, “com clareza, dentro dos respectivos grupos, a ordem de precedência dos subgrupos nas distintas fases de imunização”.

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