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Saúde cita risco de miocardite para justificar mais tempo entre doses

Anvisa havia recomendado 21 dias de intervalo. Ministério resolveu adotar espaço de oito semanas (56 dias)

atualizado

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Rosana Leite de Melo, secretária extraordinária de enfrentamento à COVID-19 e o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anuncia durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira 5:01, a inclusão de crianças de 5 a 11 anos contra covid 19 7
1 de 1 Rosana Leite de Melo, secretária extraordinária de enfrentamento à COVID-19 e o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anuncia durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira 5:01, a inclusão de crianças de 5 a 11 anos contra covid 19 7 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo, citou, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (5/1), alegado risco de miocardite (comprovadamente raro) na aplicação da vacina contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos.

A secretária justificava a adoção, pela pasta, de um intervalo maior que o recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a aplicação das doses para o público infantil. A Anvisa sugeriu 21 dias, o Ministério da Saúde decidiu adotar 56 (oito semanas). “Temos um benefício maior, é muito melhor para qualquer indivíduo que o intervalo se amplie. Serve pra crianças e adultos.”, disse.

“As crianças têm risco, pequeno, de miocardite e queremos que esse risco seja o menor possível. Trabalhos demonstram que se ampliarmos damos maior proteção contra esse efeito adverso”, completou.

Indivíduos nesta faixa etária podem receber o imunizante da Pfizer em dose pediátrica, de um terço da habitual, de acordo com a agência reguladora brasileira.

A vacinação da faixa etária vai começar por crianças com comorbidades. Será necessária a autorização dos pais. Caso os responsáveis estejam presentes durante a imunização, não será necessária a apresentação de termo por escrito.

O ministério recomenda, mesmo assim, a consulta prévia de médico antes da imunização. A pasta voltou atrás e decidiu rejeitar a obrigatoriedade de receita médica para vacinação de crianças contra a Covid-19.

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