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Varíola dos macacos: Saúde vai ativar Centro de Operação de Emergência

Ministério anuncia criação de grupo que montará Plano de Contingência para surto da doença, além de buscar vacinas

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imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos
1 de 1 imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (28/7), que vai ativar nesta sexta-feira (29/7) um Centro de Operação de Emergências (COE) responsável por criar um Plano de Contingência para o surto de varíola dos macacos no país.

“A pasta tem buscado as alternativas céleres para aquisição da vacina e articulado com a OPAS/OMS as tratativas para aquisição do imunizante”, informa nota do ministério.

Atualmente, a pasta contabiliza 978 casos confirmados, a maior parte no estado de São Paulo (744), Rio de Janeiro (117), Minas Gerais (44), Paraná (19), Distrito Federal (15) e Goiás (13).

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados

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Outros 10 estados registram menor número de casos: Bahia (5), Ceará (4), Santa Catarina (4), Rio Grande do Sul (3), Pernambuco (3), Rio Grande do Norte (2), Espírito Santo (2), Tocantins (1), Mato Grosso (1) e Acre (1).

Além do Ministério da Saúde, que vai coordenar o COE, representantes dos estados e municípios também farão parte do grupo por meio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Também participam a Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa), a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS) e o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fiocruz.

A Anvisa anunciou, nesta semana, duas medidas para otimizar a resposta ao enfrentamento do surto. A autarquia criará um Comitê Técnico de Emergência entre as diferentes diretorias da agências para “permitir a rápida aprovação e condução de testes bem projetados”. A análise de kits para diagnósticos da doença, também conhecida como monkeypox, será priorizada.

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